Morta por ex-noivo, jornalista deu entrada em pedido de casamento duas semanas antes; homem segue preso

Vanessa Ricarte e suspeito pelo assassinato estavam aptos ao matrimônio

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 09:44, em 16 de Fevereiro de 2025)
Foto em preto e branco da jornalista Vanessa Ricarte, que era uma mulher branca de cabelo liso longo cortado em camadas. Na foto, ela está de frente para o computador, no trabalho
Legenda: Vanessa Ricarte trabalhava no Ministério Público do Trabalho (MPT) em Mato Grosso do Sul
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Assassinada a facadas na última quarta-feira (12), a jornalista Vanessa Ricarte e o ex-noivo e suspeito pelo feminícidio, Caio Nascimento, começaram o processo de habilitação para o casamento duas semanas antes do caso em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul.

Conforme informações obtidas pelo portal g1, Vanessa e Caio fizeram a solicitação em 29 de janeiro no Cartório do 2º Ofício de Campo Grande, onde foram atestados aptos para o casamento. 

Esse documento é chamado de habilitação de casamento e é obrigatório para casais que desejem se unir em matrimônio. Ele comprova que ambos estão aptos para casar, com estado civil regular, não tem vínculos matrimoniais anteriores, além de não terem outros impedimentos legais.

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Não há dados divulgados sobre a data marcada para a oficialização da união. A Associação dos Registradores de Pessoas Naturais disse que informações como essa são protegidos pela lei de privacidade e não ser revelados.

Atualmente preso, o ex-noivo de Vanessa é conhecido das autoridades policiais. De acordo com um documento do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Caio está envolvido em 14 processos de violência doméstica contra mulheres.

Vanessa era servidora do Ministério Público do Trabalho (MPT) e foi assassinada em casa por Caio. Horas antes do crime, ela fugiu de um cárcere privado e registrou boletim de ocorrência contra o ex-companheiro.