Jornalista presa por xingamentos homofóbicos em shopping de SP volta a atacar após ser solta

Mulher xingou três pessoas em prédio onde vive

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 13:56)
Mulher de 61 anos com muleta proferindo xingamentos contra homens em prédio em São Paulo
Legenda: Mulher de 61 anos xingou três pessoas em corredor e em entrada de prédio
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira, presa em flagrante por homofobia no último sábado (14), protagonizou novo ataque homofóbico nessa segunda-feira (16) — um dia após deixar a prisão. Desta vez, as ofensas ocorreram em um condomínio na região central de São Paulo.

Adriana deixou a prisão no domingo (15), após a Justiça de São Paulo conceder liberdade provisória durante uma audiência de custódia.

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O que aconteceu

No novo ataque homofóbico, o analista de comunicação Gustavo Leão, uma das três vítimas, contou ao G1 que a mulher estava dizendo no corredor que no condomínio onde eles vivem "só moram bicha, gay e homossexual".

Em seguida, um amigo de Gustavo, que estava trabalhando de home office, abriu a porta do apartamento e pediu respeito. "Nisso, as ofensas pioraram. Inclusive, a vizinha da frente abriu a porta para ver o desentendimento. Ele desceu com ela no elevador, pois iria avisar a administração do condomínio".

Xingamentos seguiram até o térreo 

Ao chegar ao hall do prédio, a mulher seguiu disparando comentários homofóbicos. Gustavo, que estava pegando uma encomenda, gravou toda cena. Ela gritava frases como "Eu vou fazer musculação para dar o ...", "Boiola depilada", "Olha a gaiola das loucas", "Dá o ..., boiola".

Em determinado trecho do vídeo, a jornalista chegou a dizer que Gustavo e outros dois homens "faziam sexo a noite toda", mas foi prontamente confrontada por uma das vítimas.

Ao Diário do Nordeste. a Polícia Militar de São Paulo foi acionada para atender a ocorrência de desinteligência, na Avenida Angélica, região central da capital. No local, foi constatado que houve uma discussão entre uma mulher e três homens, que relataram terem sido vítimas de homofobia.

A mulher foi conduzida à delegacia, onde foi ouvida e liberada, já que as vítimas não estavam no local para formalizar o flagrante, como determina a legislação.

As vítimas chegaram posteriormente e optaram por fazer o registro do caso pela Delegacia Eletrônica. Tão logo o Boletim de Ocorrência (B.O) seja deferido, a ocorrência será encaminhada ao Distrito Policial da área para ser devidamente investigado.

 

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