'Japinha do CV' está entre os mortos em megaoperação no Rio; saiba quem é

Mulher teria reagido à abordagem, disparando contra os policiais.

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 11:03)
Japinha em fotos publicadas nas redes. Em uma dela com uma arma e outra com um cigarro.
Legenda: No momento da troca de tiros, Japinha usava roupa camuflada, colete tático e compartimentos para carregadores de fuzil.

Uma famosa figura ligada ao Comando Vermelho (CV) é uma das pessoas mortas durante a megaoperação das forças de segurança realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na última terça-feira (28). A mulher, identificada como Penélope, conhecida também pelos apelidos “Japinha do CV” e “musa do crime”, foi atingida por um tiro de fuzil no rosto durante troca de tiros com agentes.

Conforme informações do G1, ela era considerada pela Polícia uma das principais combatentes da facção e exercia funções estratégicas, como a proteção de rotas de fuga e a defesa de pontos de tráfico de drogas.

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Após confronto policial, Penélope foi encontrada com roupa camuflada, colete tático e compartimentos para carregadores de fuzil. O corpo dela estava próximo a um dos acessos principais da comunidade, após horas de tiroteio.

A corporação informou que a suspeita teria reagido à abordagem, disparando contra os policiais.

"Japinha" ganhou notoriedade nas redes sociais, onde publicava fotos portando armas e roupas militares.

Corpos encontrados em área de mata

Durante a operação, moradores relataram ter visto dezenas de corpos na área de mata da Serra da Misericórdia, ponto de concentração dos confrontos. O balanço oficial indica 113 pessoas presas, incluindo 33 foragidos de outros estados.

A ação, iniciada na madrugada de terça, provocou o fechamento de vias, interrupção parcial do transporte público e grande impacto na rotina da população do Grande Rio.

O governo estadual classificou a operação como um sucesso no combate ao crime organizado, enquanto entidades civis e moradores denunciaram o alto número de mortes e as consequências sobre os residentes das comunidades.

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