Fisiculturista morre após ser imobilizado por PMs ao se envolver em confusão com namorada

Um dos agentes foi flagrado pressionando o joelho sobre o pescoço do homem, que momentos depois parou de responder

Escrito por Redação ,
Print de vídeo em que policiais militares imobilizam fisiculturista em São Paulo
Legenda: Família afirma que médico que atendeu vítima disse que ela morreu por asfixia mecânica. Laudo oficial informa que causa ainda precisa ser esclarecida
Foto: reprodução/TV Globo

Um fisiculturista morreu, nessa segunda-feira (31), após ser imobilizado por policiais militares em um condomínio da Vila Andrade, Zona Sul de São Paulo capital. Os agentes de segurança teriam abordado o homem após ele supostamente se envolver em uma briga. Câmeras de segurança registaram a abordagem da corporação.

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Briga com namorada

O boletim de ocorrência, conseguido pelo g1, informa que Reinaldo Armando Vettilo Junior morava com a companheira em um apartamento no residencial. No entanto, após discutirem, ele teria colocado a mulher para fora do imóvel usando apenas roupas íntimas. Ao perceberem a briga, vizinhos teriam tentado intervir na situação e conter o fisiculturista. A Polícia foi acionada. 

Morte do fisiculturista

Moradores registraram o momento em que os agentes de segurança chegam ao local e imobilizam o homem. Nas gravações, é possível observar que dois servidores apontaram a arma para Reinaldo, que se rendeu levando as mãos à cabeça. Em seguida, um deles o imobiliza e outro pressiona o joelho sobre o pescoço do homem, que momentos depois para de responder. 

A família relatou à TV Globo que o médico que atendeu a vítima, no Hospital do Campo Limpo, informou que a morte foi provocada por asfixia mecânica. No entanto, o laudo oficial afirma que a causa ainda precisa ser esclarecida.

Câmeras de oficiais não foram apresentadas     

Ainda conforme o boletim de ocorrência, um policial atirou contra o fisiculturista usando uma arma de choque. O disparo não teria sido suficiente para contê-lo, então outros foram realizados.

No documento também há a informação de que os agentes de segurança usavam câmeras corporais, mas os equipamentos não foram apresentados "para que as imagens fossem analisadas". 

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