Esposo de mulher morta por envenenamento em Goiânia recusou doce de advogada por ser diabético
Amanda Partata teria oferecido os doces com veneno para o pai do ex-sogro
A suspeita de envenenar o ex-sogro e a mãe dele, Amanda Partata, teria tentado fazer outras vítimas em Goiânia (GO). Conforme o Uol, a advogada ofereceu o doce com veneno para o pai de Leonardo Pereira Alvez, João Alves, 81 anos, que recusou por ter diabetes.
A substância usada para o envenenamento de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e da mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 85, trata-se de um óxido inorgânico.
O advogado Gustavo Nicoli, que representa a família das vítimas no processo, detalhou ao Uol que ela também ofereceu o pote para um irmão de Leonardo, que também recusou. "Deus tirando ele da morte", disse Gustavo.
Entenda o caso
Amanda Partata foi presa no dia 20 de dezembro e está, desde então, na Casa do Albergado, em Goiânia. As mortes ocorreram no domingo anterior, dia 17 de dezembro.
Na data, Amanda foi até a casa do ex-sogro Leonardo Pereira Alvez, de 56 anos, para um café da manhã. Lá, estava também a mãe de Leonardo, Luzia Alves, de 86 anos, e o marido dela. Ela levou doces e outros alimentos, que foram coletados pela Perícia para averiguação.
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Apenas três horas após comerem os alimentos, Leonardo e Luzia começaram a sentir dores abdominais e foram internados no Hospital Santa Bárbara, em Goiânia, mas acabaram não resistindo.
Durante interrogatório, Amanda negou que seria autora do crime e disse "amar a família". Ela pode ser indiciada por duplo homicídio qualificado por motivo torpe, com qualificadora por ser envenenamento. Ela também pode responder por tentativa de homicídio do avô do ex-namorado e marido de Luzia, que não ingeriu os alimentos do café da manhã.