Esposa de Renato Cariani desabafa após acusações contra marido: 'Não vou mais aparecer'

A empresa do influenciador foi alvo de uma operação da Polícia Federal suspeito de tráfico de drogas

Escrito por Redação ,
Foto de Tatiane e Renato Cariani
Legenda: Tatiane e Renato Cariani na Grécia
Foto: Reprodução/Instagram

Tatiane Cariani, esposa de Renato Cariani, revelou nas redes sociais, nessa quarta-feira (13), que sente vontade de desistir da internet. Anidrol, empresa do influenciador, foi alvo de uma operação da Polícia Federal suspeita de tráfico de drogas.

"Olha, eu não vou mentir que às vezes, muitas vezes no decorrer de tempo onde você vem aqui, mostra sua família, mostra seus filhos, mostra seu relacionamento, mostra seus funcionários, têm vezes e fases que você fala ‘poxa, eu vou desistir disso aqui, não vou mais aparecer por aqui", desabafou.

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Após ser investigado, Renato foi alvo de memes e críticas nas redes sociais. Tatiane revelou ainda ser ansiosa e que toma remédio para controlar a condição. A nutricionista também relembrou mentiras que foram inventadas sobre o casal. 

"São tantas pessoas ruins, tantas mentiras ouvidas, lidas, essa não foi a primeira vez. Já teve vários outros casos desde a primeira vez da internet, que uma pessoa falou sobre a gente, depois hoje em dia voltou a virar nosso amigo, pediu desculpa, se redimiu, enfim, a vida é assim", disparou. 

Embora tenha dito que a internet não é um campo fácil de estar, Tatiane descreveu que ainda há pessoas boas que a seguem. 

"A vida é assim, não é fácil dividir a vida com vocês. Mas tem muita gente boa, gente que pega fila pra ver o Renato (…) é por isso que Deus não coloca a gente num lugar em que a gente não deveria estar", afirmou ela.

Investigações sobre Anidrol

A Anidrol, indústria química que fica em Diadema (SP), foi um dos alvos da força-tarefa deflagrada na terça (12). Cariani é um dos sócios da empresa. Segundo a PF, ao todo foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, sendo 16 em São Paulo, um em Minas Gerais e um no Paraná.

As investigações revelaram que o esquema abrangia a emissão fraudulenta de notas fiscais por empresas licenciadas a vender produtos químicos em São Paulo, usando “laranjas” para depósitos em espécie, como se fossem funcionários de grandes multinacionais, vítimas que figuraram como compradoras.

Foram identificadas 60 transações dissimuladas vinculadas à atuação da Organização Criminosa alvo da operação.

Ao todo, o grupo alvo é suspeito de desviar 12 toneladas de produtos químicos para a produção de crack, entre eles, fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila. O total corresponde a mais de 19 toneladas de cocaína e crack prontas para o consumo.

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