Adolescente armado invade escolas e deixa mortos e feridos em Aracruz, no Espírito Santo
Disparos atingiram alunos e professores das instituições
Duas escolas em Aracruz, no Espírito Santo, foram alvos de ataques na manhã desta sexta-feira (25). Em um dos colégios, um adolescente de 16 anos armado, usando roupas camufladas, invadiu o local, efetuou diversos disparos e fugiu. Há pelo menos três mortos e quase dez feridos, segundo o G1.
Vídeo: Alunos e professores são atingidos por disparos em escola, no Espírito Santo https://t.co/00glbpFR0E pic.twitter.com/X2AOjAbCBS
— Diário do Nordeste (@diarioonline) November 25, 2022
A Secretaria da Segurança Pública e a prefeitura de Aracruz informaram à Folha Vitória que o crime aconteceu por volta de 10 horas em uma escola da rede estadual, Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti, e no Centro Educacional Praia de Coqueiral, da rede particular. Os disparos atingiram alunos e professores. Não há, até o momento, informações detalhadas sobre o estado de saúde das vítimas.
Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para socorrer os feridos. Alguns estão sendo encaminhados para hospitais da capital, Vitória.
No Twitter, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou que o caso se trata de uma invasão e disse que acompanha a investigação.
Capitão Alexandre, do 5º Batalhão de Polícia Militar, revelou, em entrevista ao G1, que o responsável pelos disparos entrou primeiro na escola Primo Bitti e fez vários disparos com uma pistola, matando dois professores. Em seguida, ele foi de carro até o Centro Educacional Praia de Coqueiral, onde matou um aluno.
O suspeito
O jornal A Gazeta, do Espírito Santo, informou que o suspeito estuda no turno vespertino da Escola Estadual Primo Bitti, uma das unidades de ensino atacadas.
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Repercussão
Nas redes sociais, internautas comentam, com preocupação, o caso. Uns dizem que o Brasil está "virando os Estados Unidos", em referência à quantidade de atentados semelhantes que acontecem nos estados norte-americanos.
"Nosso país está precisando discutir seriamente a violência", escreveu outro. "Marido de professora, fico preocupadíssimo com as mensagens de ódio proferidas e incentivadas por 'cidadãos de bem' disseminando ódio contra a categoria", desabafou mais um usuário do Twitter.