Ministro iraniano afirma que, por ora, 'não há acordo' de cessar-fogo com Israel

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou mais cedo que Israel e Irã haviam chegado a um acordo

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Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, e Donald Trump
Legenda: Segundo o republicano, o cessar-fogo duraria 12 horas e, ao final desse prazo, o conflito seria considerado encerrado
Foto: Tatyana MAKEYEVA / POOL/AFP / Jim Watson/AFP

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou nesta segunda-feira (23) que, por ora, não há um acordo de cessar-fogo com Israel, mas que Teerã interromperia os ataques se seu arqui-inimigo também o fizesse.

"Por ora, NÃO há 'acordo' para um cessar-fogo ou o fim das operações militares", publicou Araghchi nas redes sociais, pouco depois que o presidente americano Donald Trump anunciou o início de uma trégua à 1h da madrugada, no horário de Brasília.

Araghchi acrescentou que, "se o regime israelense interromper sua agressão ilegal contra o povo iraniano o mais tardar às 4h de Teerã [21h30 da segunda-feira em Brasília], não teremos a intenção de continuar com nossa resposta".

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TRÉGUA DE TRUMP

Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que Israel e Irã chegaram a um acordo de cessar-fogo total, com início previsto para daqui a cerca de 6 horas (por volta de 1 hora da manhã, no horário de Brasília), tempo em que os países completarão suas missões em andamento.

Segundo o republicano, o cessar-fogo durará 12 horas e, ao final desse prazo, o conflito será considerado encerrado e a guerra será oficialmente finalizada.

"Supondo que tudo funcione como deveria, o que funcionará, gostaria de parabenizar ambos os países, Israel e Irã, por terem a resistência, coragem e inteligência para acabar com o que deveria ser chamado de 'a guerra dos 12 dias'", escreveu Trump em sua conta na rede Truth Social.

"Esta foi uma guerra que poderia durar anos e destruir todo o Oriente Médio, mas não vai. Deus abençoe Israel, o Irã, o Oriente Médio, os Estados Unidos e o mundo", concluiu.

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