O presidente iraniano, Masud Pezeshkian, anunciou o "fim da guerra de 12 dias" nesta terça-feira (24), assim como o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. A trégua iniciou nesta madrugada. Donald Trump, presidente dos Estados Unidos que participou das negociações, afirmou que o cessar-fogo "já está em vigor".
O conflito teve início no dia 12 de junho, após Israel lançar um "ataque preventivo" contra o Irã. Nesta terça, Israel foi o primeiro a anunciar que havia aceitado a proposta de cessar-fogo estadunidense e afirmou que "todos os objetivos" da guerra, cuja meta declarada era neutralizar o programa nuclear iraniano, foram alcançados.
Já o Irã comemorou uma "vitória" e afirmou ter forçado seu inimigo a "encerrar unilateralmente" o conflito e advertiu que se manteria em "alerta".
"Hoje, após a heroica resistência de nossa grande nação (...) assistimos ao estabelecimento de uma trégua e ao fim desta guerra de 12 dias imposta por Israel", declarou Pezeshkian, em uma mensagem à nação divulgada pela agência oficial Irna.
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Respeito ao cessar-fogo
Até as 7h45 GMT (4h45 em Brasília) de terça-feira, não houve nenhum alerta em Israel. E no Irã, o Exército relatou pela última vez ataques israelenses às 5h30 GMT (2h30 de Brasília).
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, prometeu respeitar o cessar-fogo, desde que Israel faça o mesmo.
A República Islâmica "foi forçada a entrar em conflito militar para se defender, e espero que nunca mais sejamos forçados a lutar", disse o presidente durante um telefonema ao colega dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed bin Zayed.
O presidente iraniano insistiu que Teerã não busca desenvolver armas nucleares, mas "apenas fazer valer seus direitos legítimos".