
Sessenta e seis pessoas morreram e 51 ficaram feridas no incêndio ocorrido no hotel Grand Kartal, na Túrquia, nesta terça-feira (21) A informação foi divulgada pelo ministro do Interior do país, Ali Yerlikaya.
"O número de mortos no incêndio do hotel subiu para sessenta e seis. Cinquenta e uma pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave", disse o ministro, que foi até o local e confirmou que o fogo "foi extinto".
A emissora NTV informou que, entre os mortos, havia três que pularam das janelas.
Governo anuncia prisões
Autoridades turcas prenderam quatro pessoas, incluindo o dono do hotel, disse o ministro da Justiça, Yilmaz Tunç, na rede social X. Ele também anunciou que seis promotores foram designados para investigar o incidente.
Acredita-se que o incêndio tenha começado no restaurante e se espalhado rapidamente, embora a causa ainda não tenha sido claramente determinada.
Parte do prédio fica encostada em um penhasco, o que dificultou o trabalho dos bombeiros por várias horas.
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Testemunhas disseram que hóspedes desesperados tentaram escapar usando cordas. Imagens mostraram lençóis pendurados nas janelas e, segundo a imprensa, alguns morreram tentando pular para um lugar seguro.
Vários ministros viajaram para o local do incidente na estação de esqui de Kartalkaya, a cerca de 170 quilômetros da capital Ancara.
Mais de 200 hóspedes no hotel
O incêndio começou às 3h27 (21h27 de Brasília) no hotel Grand Kartal, um edifício de 12 andares com revestimento de madeira, disse Yerlikaya.
O hotel acomodava cerca de 238 hóspedes registrados, um período de pico de ocupação devido às férias escolares, acrescentou.
"Nossa dor é grande e nossa angústia é imensa", disse o presidente Recep Tayyip Erdogan, interrompendo um discurso de seu partido AKP no Congresso em Ancara.
Ele disse que investigações administrativas e judiciais foram iniciadas para determinar as causas da tragédia. "As medidas necessárias serão tomadas para esclarecer todos os aspectos do incidente e responsabilizar os culpados", prometeu.