Vacina contra poliomielite passa a ser somente injetável no Ceará a partir desta segunda-feira (4)

Imunização contra a doença, também conhecida como paralisia infantil, não conta mais com a dose de reforço no formato de "gotinha"

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Vacina contra poliomielite. Vacina contra poliomielite passa a ser somente injetável no Ceará a partir desta segunda-feira (4)
Legenda: Novo esquema reduz de duas para uma dose de reforço no esquema de imunização contra a condição
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ceará passa a realização a vacinação contra a poliomielite somente com o imunobiológico injetável a partir desta segunda-feira (4). A substituição da dose de reforço oral, conhecida popularmente como "gotinha", segue uma recomendação do Ministério da Saúde e começou em setembro, com o recolhimento da vacina oral. 

Com a mudança, a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) divulgou que o esquema vacinal da doença seguirá a seguinte ordem:

  • Crianças de 2 meses: 1ª dose;
  • 4 meses: 2ª dose;
  • 6 meses: 3ª dose;
  • 15 meses: dose de reforço. 

Antes da alteração, o público-alvo recebia duas doses de reforço, uma aos 15 meses e outra aos 4 anos. Com a substituição da vacina oral pela injetável, o número reduziu para somente um reforço. 

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A poliomielite é uma doença contagiosa causada por um vírus que pode infectar crianças e adultos, por meio do contato direto com fezes ou secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes (tosse, espirro, fala). Em casos mais graves, pode ocasionar paralisia dos membros inferiores. No Brasil, não se detectam casos desde 1989.

Zé Gotinha segue como mascote da imunização

Conhecido nacionalmente como o símbolo da vacinação no País, o personagem "Zé Gotinha" surgiu justamente para encabeçar a luta pela erradicação da poliomielite nas Américas. (Conheça história do mascote abaixo)

À época, no fim da década de 1980, a doença provocada pelo poliovírus selvagem só podia ser prevenida por meio de duas gotinhas aplicadas em crianças em seus primeiros anos de vida, mas a situação mudou a partir de novas descobertas científicas.

Apesar do fim da vacina oral contra a doença, o mascote seguirá como símbolo da imunização no Brasil. 

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