Herpes-zóster: veja quem deve tomar vacina e os sintomas da doença

A condição é provocada pelo mesmo vírus da catapora pode causar dores nos nervos, formigamento, coceira e febre

Escrito por Redação ,
Herpes-zóster é provocada pelo mesmo vírus da catapora
Legenda: Herpes-zóster é provocada pelo mesmo vírus da catapora
Foto: Shutterstock

Popularmente conhecido como cobreiro, o herpes-zóster é uma doença provocada pelo vírus varicela-zóster (VVZ) que causa lesões na pele. Em geral, as bolhas avermelhadas aparecem no tórax, no pescoço e nas costas.

O vírus do cobreiro é o mesmo que ocasiona a catapora. Depois de transmitir a doença, que é comum na infância, o VVZ fica “adormecido” no organismo, mas pode ser “reativado” na vida adulta ou em pessoas que estejam com a imunidade baixa, principalmente nas que têm alguma doença crônica, como hipertensão e diabetes. 

O herpes-zóster é marcado por uma dor intensa, que é chamada de “nevralgia”. Em pessoas de idade mais avançada ela pode durar até 100 dias. Já em crianças e jovens, é possível que nem apareça, segundo o Ministério da Saúde. 

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Quais os sintomas?

Na maioria dos casos, antes do aparecimento das lesões na pele, a doença se manifesta por meio dos seguintes sinais:

  • Dores nos nervos;
  • Formigamento, agulhadas, adormecimento, sensação de pressão;
  • Ardor e coceira locais;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Mal-estar.

Alguns dias após os primeiros sintomas, a pele fica avermelhada e surgem as bolhas com líquido dentro. Elas são chamadas de “vesículas” e carregam o vírus varicela-zóster.

Como evitar a doença?

A prevenção do herpes-zóster passa por uma série de medidas, que incluem a higienização e os cuidados em possíveis contatos com as lesões.

Entretanto, a vacina é a maior aliada para prevenir a doença. A imunização é recomendada para pessoas acima dos 50 anos e para aqueles que têm a imunidade afetada, como pacientes com câncer e portadores do vírus HIV.

Além da vacinação, o Ministério da Saúde indica as seguintes ações para prevenir a doença:

  • Lavar as mãos com água e sabonete após tocar nas lesões;
  • Cortar as unhas;
  • Isolamento: crianças com catapora só devem retornar à escola quando as bolhas estiverem secas, já com crostas;
  • Higienização de objetos que possam estar contaminados.

Tem cura?

Os pacientes com sinais do cobreiro devem procurar ajuda médica para o diagnóstico correto e a medicação adequada. O tratamento precoce com medicamentos antivirais pode ser importante para evitar o quadro de fortes dores.

De modo geral, segundo o Ministério da Saúde, um período de sete dias pode ser suficiente para que as bolhas criem crosta, o que sinaliza o controle da infecção. Mesmo assim, há casos mais graves que demandam acompanhamento médico mais intenso.

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