O casal Savana Silva de Oliveira, 24, e Francisco Jonhnatan Alves e Silva, 38, foram presos nesta segunda-feira (15), por suspeita de mandar matar a empresária Laísa Andrade, dona de loja esfaqueada nesse fim de semana em sua loja em Juazeiro do Norte. Os mandados de prisão temporária foram cumpridos pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) nesta tarde, mas os detalhes serão divulgados pela Corporação nesta terça-feira (16).
Inicialmente, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) divulgou que tanto Savana como Johnatan eram dentistas. No entanto, em nota enviada ao Diário do Nordeste na tarde desta terça-feira (16), a pasta corrigiu a informação e explicou que apenas Johnatan é dentista. Savana atuava como administradora na clínica do casal.
A dupla que teria encomendado a tentativa de homicídio já havia trabalhado com a vítima, segundo o titular do Núcleo de Homicídios da Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, Helder Cassiel Ramos de Brito.
Segundo o delegado, o crime teria sido motivado por conta de processos trabalhistas "Eles tinham vínculo empregatício. A vítima chegou a trabalhar alguns meses com eles, que foram empregadores dela", afirmou o delegado.
Prisão de executores
Durante o fim de semana, a Polícia identificou e prendeu os dois executores do crime: Marcelo Barbosa de Almeida, 24 e José Pedro das Chagas Pinto de Sousa, 31, conhecido como "Paulista".
Uma terceira pessoa também foi presa pelo crime, identificada como Carlos Alberto Evangelista Silva, conhecido como 'Alemão'. Em coletiva para a imprensa na manhã desta segunda-feira (15), o delegado Júlio Agrelli afirmou que, desde o início, a Polícia sabia que o caso se tratava de uma tentativa de homicídio, não de um latrocínio.
"As imagens [de câmeras de segurança] não deixaram dúvida de que não havia intuito nenhum de roubo. Eles [executores] foram no intuito de ceifar a vida da vítima", assegurou.
Segundo ele, os dois investigados confessaram o crime e afirmaram que foram contratados pelo 'Alemão', único com quem mantinham contato. 'Alemão', por sua vez, disse que apenas intermediou o diálogo entre os executores e os autores intelectuais, no caso, Savana e Jonathan. Isso ainda deverá ser elucidado pela Polícia.