PDT ainda não definiu liderança da bancada partidária após reconfiguração de quadros na Alece

Segundo parlamentares ouvidos pelo Diário do Nordeste, encontro entre partidários irá escolher o novo líder e vice-líder da sigla na Casa

Escrito por
Bruno Leite bruno.leite@svm.com.br
Plenário 13 de Maio
Legenda: Bancada da legenda reduziu de 13 para 5 integrantes.
Foto: Davi Rocha

O Partido Democrático Trabalhista (PDT), que sofreu uma baixa expressiva na última sexta-feira (7) — ao ter sua bancada na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) reduzida com a migração de quadros para o Partido Socialista Brasileiro (PSB) —, ainda não definiu os nomes que assumirão a liderança e a vice-liderança da sigla no Legislativo estadual.

A decisão deve consolidar o posicionamento oposicionista da legenda na Casa Legislativa que, antes da reconfiguração de quadros, possuía uma maioria de partidários alinhados ao senador Cid Gomes (PSB) e, por consequência, ao governador Elmano de Freitas (PT). 

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Pelo que disseram parlamentares da agremiação trabalhista ouvidos pelo Diário do Nordeste, nesta terça-feira (11), a escolha da liderança deve ser tema de uma reunião, que ainda não tem data para acontecer. Ao que alegaram, a partir desse momento é que também serão definidos os deputados estaduais que poderão integrar comissões na Alece.

“Houve muita mudança partidária, por conta do PDT ter ficado com apenas cinco parlamentares. Ainda vamos conversar, primeiro com o partido, essa questão da escolha da liderança, quem será o líder da bancada, para posteriormente irmos ao presidente [Romeu Aldigueri] fazer a indicação dos nomes que vão compor”, falou o deputado estadual Cláudio Pinho (PDT).

O último líder do PDT na Alece foi o deputado estadual Guilherme Landim, enquanto os deputados estaduais Jeová Mota e Marcos Sobreira foram os derradeiros vice-líderes. O trio migrou para o PSB na sexta passada.

O deputado estadual Antônio Henrique (PDT) salientou que a saída dos parlamentares já era esperada e que a reunião de alinhamento indicará os passos a serem tomados pela atual bancada da agremiação.

“Vamos escolher o líder e o vice-líder e ver o que vamos caminhar pela frente. Não temos muita novidade, até porque nossa posição já vinha sendo mostrada desde o dia 1º de fevereiro de 2023, quando assumimos o mandato, então vamos continuar na mesma linha”, declarou.

Henrique indicou ainda que há uma possibilidade de terem uma “maior autonomia”, já que os dissidentes formavam maioria e, com isso, prevaleciam em decisões como a escolha de líderes no Parlamento estadual.

A saída de integrantes do PDT para o PSB fez com que o quantitativo de cadeiras do partido no Plenário reduzisse de 13 para 5. Com o êxodo, restaram na bancada pedetista na Assembleia Legislativa os deputados estaduais Antônio Henrique, Bruno Pedrosa, Cláudio Pinho, Lucinildo Frota e Queiroz Filho.

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