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Mauro Cid, em depoimento no STF, classifica réus como 'radicais' e 'moderados', saiba quem são

Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes questionou o delator sobre cada investigado

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 18:43)

Durante o interrogatório realizado nesta segunda-feira (9), o delator e ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, dividiu os seis réus da tentativa de golpe militar em dois grupos: radicais e moderados. 

Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes questionou o delator sobre cada investigado.

Segundo Cid, Almir Garnier, então comandante da Marinha, era o único do grupo de "radical", que defendia uma ruptura institucional.

Já os ministros da Defesa Paulo Sérgio e Braga Netto seriam "moderados", que eram contra o golpe. De acordo com o delator, os ex-ministros Augusto Heleno e Anderson Torres e o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, não se enquadravam entre radicais nem entre conservadores.

Interrogatório

Cid é ouvido pela Primeira Turma do STF, em interrogatório conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.

Em seu depoimento, o delator confirmou que houve uma tentativa de golpe em curso no Brasil após o pleito eleitoral de 2024. Ele disse que "presenciou grande parte dos fatos, mas não participou deles". 

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Mauro Cid também reafirmou a informação de que havia uma "minuta do golpe" com a previsão de sanções contra autoridades públicas do País. Segundo o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o então presidente teve acesso ao documento e aperfeiçoou as medidas previstas.

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