Senador recém-eleito pelo Paraná, Sergio Moro declarou apoio, nesta terça-feira (4), à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), com quem rompeu em 2020 após deixar o Ministério da Justiça.
Em nota oficial divulgada nas redes sociais, o ex-juiz da Lava-Jato justificou que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia".
"Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro", afirmou Moro.
Lula e Bolsonaro disputarão o 2º turno das Eleições no próximo dia 30 de outubro. O petista obteve 57.259.405 votos do eleitorado (48,43%), enquanto Bolsonaro conseguiu o apoio de 51.072.234 eleitores (43,20%. Abstenções somaram 32.770.841 (20,95%). Votos nulos foram 3.487.873 (2,82%) e brancos 1.964.777 (1,59%).
'Está superado'
Em resposta ao então aliado, Bolsonaro o elogiou e disse que ele fará um bom mandato como senador. O mandatário declarou ainda que as divergências políticas com o ex-juiz "está superado".
"Passado é do passado, não tem contas a ajustar. Nós temos é, que cada vez mais, nos entedermos para melhor servimos a nossa pátria".
Moro renunciou ao cargo de ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro em abrir 2020, alegando que o presidente tentava interferir politicamente na Polícia Federal e ter acesso a informações confidenciais.