Legislativo Judiciário Executivo

Eduardo Bolsonaro e Ramagem têm passaportes diplomáticos cancelados

Os agora ex-deputados tiveram seus mandatos cassados.

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Redação producaodiario@svm.com.br
Montagem com duas fotos lado a lado, mostrando dois homens usando terno e gravata em ambientes formais de plenário. À esquerda, um deles está de pé atrás de um microfone fixo, diante de um fundo com listras verticais escuras e claras. À direita, o outro segura um microfone portátil enquanto fala, tendo ao fundo um ambiente de sala legislativa com tons de azul e objetos desfocados sobre mesas.
Legenda: Ex-deputados pederam mandato na semana passada.
Foto: Câmara dos Deputados.

Os passaportes diplomáticos dos ex-deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ) foram cancelados pela Câmara dos Deputados. Eles perderam o mandato na última quinta-feira (18), após decisão da Mesa Diretora da Casa Legislativa. 

O cancelamento dos documentos já foi comunicado aos ex-parlamentares por meio ofícios da Segunda Secretaria da Casa, órgão responsável pela emissão de documentos oficiais de viagem.

Para os deputados, o passaporte facilitava certas viagens. Ele era usado em serviços e missões oficiais que representavam o Governo Federal.

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Eduardo e Ramagem moram nos Estados Unidos há meses. Eles deixaram o Brasil alegando perseguição política. Ramagem, por exemplo, teria saído clandestinamente do Brasil, em meio à ação penal que o condenou pelo STF por tentativa de golpe. 

Já o filho "03" de Bolsonaro perdeu o mandato com base em uma regra da Constituição, que proíbe deputados e senadores de faltarem a mais de um terço das sessões deliberativas do ano. De 78 sessões em 2025, Eduardo faltou 63, o equivalente a quase 81% do total. 

 

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