Depoimentos no STF: entenda porque médicos acompanham os interrogatórios
Procedimento não é usual, mas Supremo adota em eventos de "grande porte"

Apesar de não ser um procedimento usual, os interrogatórios realizados no Supremo Tribunal Federal (STF) estão sendo acompanhados por médicos. A medida foi adotada pelo órgão para os depoimentos envolvendo a trama golpista que buscava impedir a posse de Lula.
Nesta terça-feira (10), o ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento ao ministro Alexandre de Moraes sobre o caso. Entre as pessoas presentes no plenário da Primeira Turma do STF, estavam duas figuras de jalecos brancos.
Conforme o GLOBO, são uma médica e uma enfermeira. A precaução, que costuma ser adotada em eventos de "grande porte", se justifica pela presença de réus de idade mais avançada e por condições precedentes de saúde.
Por exemplo, na segunda-feira (9), o tenente-coronel Mauro Cid prestou depoimento. Em março de 2024, ele registrou uma queda de pressão ao receber voz de prisão ao final de uma audiência no STF.
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Depoimento de Jair Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento ao STF, em interrogatório conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal do caso.
Além de Bolsonaro, já foram ouvidos Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal; e Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional.