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Depoimentos no STF: entenda porque médicos acompanham os interrogatórios

Procedimento não é usual, mas Supremo adota em eventos de "grande porte"

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 10:16, em 11 de Junho de 2025)
Imagem do interrogatório dos réus da Ação Penal (AP) 2668 - 10/06/2025
Legenda: Existem médicos acompanhando os interrogatórios no Supremo Tribunal Federal (STF)
Foto: Divulgação/STF/Fellipe Sampaio

Apesar de não ser um procedimento usual, os interrogatórios realizados no Supremo Tribunal Federal (STF) estão sendo acompanhados por médicos. A medida foi adotada pelo órgão para os depoimentos envolvendo a trama golpista que buscava impedir a posse de Lula. 

Nesta terça-feira (10), o ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento ao ministro Alexandre de Moraes sobre o caso. Entre as pessoas presentes no plenário da Primeira Turma do STF, estavam duas figuras de jalecos brancos

Conforme o GLOBO, são uma médica e uma enfermeira. A precaução, que costuma ser adotada em eventos de "grande porte", se justifica pela presença de réus de idade mais avançada e por condições precedentes de saúde. 

Por exemplo, na segunda-feira (9), o tenente-coronel Mauro Cid prestou depoimento. Em março de 2024, ele registrou uma queda de pressão ao receber voz de prisão ao final de uma audiência no STF. 

Veja também

Depoimento de Jair Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento ao STF, em interrogatório conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal do caso. 

Além de Bolsonaro, já foram ouvidos Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal; e Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional.

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