Legislativo Judiciário Executivo

Moraes celebra retirada de sanções dos EUA e cita empenho de Lula: 'Vitória da soberania nacional'

O ministro do STF e sua esposa, Viviane, estavam sendo punidos na Lei Magnitsky.

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Redação producaodiario@svm.com.br
Alexandre de Moraes é um homem de meia idade, careca e branco. Na foto, ele está com expressão séria e utiliza um terno preto com camisa social azul e gravata da mesma cor.
Legenda: Alexandre de Moraes é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Embora a Casa Branca não tenha especificado o motivo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atribuiu a decisão dos Estados Unidos de retirar sanções contra ele e sua esposa, Viviane, ao "empenho" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas negociações com Donald Trump.

"Vitória do judiciário brasileiro que não se vergou a ameaças, coações, e não se vergará, e que continuou com imparcialidade, seriedade e coragem. Vitória da soberania nacional. O presidente Lula, desde o primeiro momento, disse que o País não iria admitir qualquer invasão na soberania brasileira", comentou o ministro nesta sexta-feira (12), na ocasião do lançamento de um canal de notícias em São Paulo.

Ele acrescentou ainda que foi devido ao empenho de Lula e da equipe do governo federal que "a verdade prevaleceu". "Podemos dizer com satisfação, com humildade, que foi uma tripla vitória, a vitória do judiciário brasileiro", completou.

Nesta sexta, o governo dos EUA retirou Moraes e sua esposa da lista de sancionados da Lei Magnitsky, utilizada para punir estrangeiros.

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Repercussão na família Bolsonaro

Mais cedo, em nota publicada no X, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que recebeu "com pesar" a decisão de Trump. O comunicado foi assinado em conjunto com Paulo Figueiredo, com quem o filho de Jair Bolsonaro (PL) está nos Estados Unidos.

"Esperamos sinceramente que a decisão do presidente Donald Trump seja bem-sucedida em defender os interesses estratégicos dos americanos, como é seu dever. Quanto a nós, continuaremos trabalhando, de maneira firme e resoluta, para encontrar um caminho que permita a libertação do nosso país, no tempo que for necessário e apesar das circunstâncias adversas. Que Deus abençoe a América, e que tenha misericórdia do povo brasileiro", escreveram.

Eduardo e Paulo são réus no STF por coação no curso do processo, no caso que condenou Jair e militares por tentativa de golpe de Estado.

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