Legislativo Judiciário Executivo

Com posse de Izolda Cela, número de governadoras passa a três no Brasil; todas no Nordeste

Além de Fátima Bezerra eleita em 2018 no Rio Grande do Norte, Regina Souza assumiu o Governo do Piauí

Escrito por Luana Barros , luana.barros@svm.com.br
Cerimônia de posse de Izolda Cela no Poder Legislativo
Legenda: Cerimônia de posse de Izolda Cela no Poder Legislativo neste sábado (2)
Foto: Thiago Gadelha

Com a posse de Izolda Cela (PDT) como governadora do Ceará, neste sábado (2), o Nordeste passa a contar com três mulheres como chefes do Poder Executivo em seus respectivos estados. A região, inclusive, é a única que conta com governadoras. Além de Fátima Bezerra (PT), eleita em 2018 no Rio Grande do Norte, Regina Sousa (PT) assumiu, na última quinta-feira (31), o Governo do Piauí. 

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No caso do Ceará e do Piauí, Izolda Cela e Regina Sousa entram para a história como as primeiras governadoras efetivas destes estados. O feito, no entanto, só foi possível por conta da renúncia dos governadores eleitos. 

Tanto Camilo Santana (PT) como Wellington Dias (PT) renunciaram a chefia do Executivo estadual para concorrer a uma vaga no Senado Federal em outubro. De acordo com a legislação eleitoral, era necessária que governadores que planejam concorrer a outras vagas nas eleições renunciassem até este sábado (2), exatos seis meses antes do dia da votação. 

Regina Sousa
Legenda: Após renúncia de Wellington Dias, Regina Sousa assumiu, na última quinta-feira, o governo do Piauí
Foto: Governo do Piauí

Pouca representatividade

Desde a proclamação da República, apenas seis estados brasileiros tiveram mulheres eleitas como governadoras. 

O Rio Grande do Norte é o estado que mais elegeu mulheres como chefes do Executivo estadual. Além da atual governadora Fátima Bezerra, também foram eleitas Wilma Farias - para dois mandatos, entre 2003 e 2010 - e Rosa Ciarlini - que governou o estado entre 2011 e 2014. 

Os estados do Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Rio Grande do Sul também elegeram mulheres para comandar o governo estadual. 

Em outros casos, mulheres assumiram governo de forma interina, pelo afastamento do governador eleito, ou, de forma efetiva, quando o mandatário renunciou ao cargo. 

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