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Arthur Lira reage a falas de Bolsonaro e pede pacificação política

Foi a primeira manifestação do presidente da Câmara após os atos desta terça-feira (7)

Escrito por Diário do Nordeste e Folhapress ,
presidente da Câmara, Arthur Lira, em pronunciamento
Legenda: O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) pediu pacificação entre os poderes em pronunciamento divulgado nesta quarta-feira (8)
Foto: Reprodução

Um dia após as manifestações pelo dia da independência do Brasil e dos discursos inflamados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pediu pacificação entre os poderes em pronunciamento divulgado nesta quarta-feira (8).

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"É hora de dar um basta a essa escalada em um infinito looping negativo", afirmou, criticando também bravatas em redes socais. "Na discórdia, todos perdem", disse, acrescentando que não há espaço para "radicalismos e excessos".

Lira afirmou que o Congresso não pode admitir a volta de um discurso que já foi derrotado, em referência à PEC do voto impresso, rejeitada pelos deputados em agosto. Durante discursos desta terça-feira (7), Bolsonaro voltou a questionar o sistema eleitoral brasileiro. 

"O único compromisso inadiável e inquestionável que temos em nosso calendário está marcado para 3 de outubro de 2022, com as urnas eletrônicas. São as cabines eleitorais, com sigilo e segurança, em que o povo expressa sua soberania. Que até lá tenhamos todos serenidade e respeito às leis", afirmou Lira.

Ele falou ainda que a Câmara está aberta a conversas e negociações para "serenarmos" e disse que a "nossa Constituição jamais será rasgada".

Criticas ao STF

Apesar das críticas, Lira, eleito com o apoio de Bolsonaro, criticou decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) contra políticos aliados do presidente e elogiou "todos os brasileiros que foram às ruas de modo pacífico" no 7 de Setembro.

Foi a primeira manifestação de Lira após os atos desta terça-feira (7). Pela manhã, antes dos protestos bolsonaristas, ele usou uma rede social para falar sobre a celebração da Independência. "O Brasil sempre rejeitou e sempre rejeitará a luta entre irmãos. Nenhuma manifestação, por mais enfática e calorosa, deve descambar para a violência e a desordem".

 

 

 

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