Se tivesse autoridade, daria auxílio emergencial para quem tem acima de 65 anos, diz Bolsonaro

Sua fala ocorreu enquanto ele conversava com uma simpatizante sobre a possível prorrogação do auxílio, algo que, segundo o presidente, "quebra a economia"

Escrito por Folhapress ,
Jair Bolsonaro
Legenda: O presidente voltou a afirmar que houve uma "onda terrível, um pânico" na população em relação ao coronavírus
Foto: Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro sugeriu nesta sexta-feira (27) o pagamento de um auxílio emergencial para maiores de 65 anos.

"Se eu tivesse autoridade para buscar solução pra isso, eu daria o auxílio emergencial para os acima de 65 [anos], pode ser um valor maior. Sai muito mais barato", disse o presidente, ao chegar no Palácio da Alvorada.

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A fala do mandatário foi transmitida por um site bolsonarista. O presidente não deu mais detalhes sobre o tema. Sua fala ocorreu enquanto ele conversava com uma simpatizante sobre a possível prorrogação do auxílio, algo que, segundo o presidente, "quebra a economia".

Auxílio Emergencial
O auxílio emergencial de R$ 600 foi criado como fonte de renda para a população afetada pela pandemia de Covid-19. Desde setembro, o valor foi reduzido para R$ 300. Nesta semana, o presidente disse esperar que a renovação do auxílio não seja necessária. 

Na conversa com simpatizantes na noite de sexta, o presidente voltou a afirmar que houve uma "onda terrível, um pânico" na população em relação ao coronavírus.

"Agora o pessoal fez uma onda terrível ali. Realmente [a Covid-19] matou gente? Matou. A gente sabe disso. Lamentavelmente morreu muita gente, né? Mas fizeram uma onda terrível, um pânico na população. Tem pessoas idosas que estão dentro de casa até agora", declarou.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o vírus contaminou até o momento 6,2 milhões de pessoas no Brasil, com quase 172 mil mortes.

Na interação com apoiadores, Bolsonaro foi questionado sobre a redução de impostos sobre bicicletas. Ele usou a resposta para comentar a reforma tributária.

"Numa reforma tributária, que é difícil sair, porque um monte de interesses estão postos na mesa, a ideia é deminuir isso aí. Mas por enquanto não tô vendo a curto prazo. Acho que esse ano dá para começar a reforma tributária, vai depender depois da futura mesa eleita da Câmara e do Senado também", concluiu.

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