Após invasão de hackers, sistemas do Porto do Mucuripe ainda não foram restabelecidos

Segundo a CDC, as áreas de Recursos Humanos, Contábil e Patrimonial, além do site, entre outras, estão com os sistemas operantes

Escrito por Redação , negocios@verdesmares.com.br
Legenda: Processos de exportação e importação estão funcionando manualmente
Foto: Foto: Divulgação/Companhia Docas

Os processos de importação e exportação ainda não foram totalmente restabelecidos no Porto do Mucuripe, em Fortaleza. Na semana passada, os sistemas de informática da Companhia Docas do Ceará (CDC), que administra o terminal, foram invadidos por hackers.  

Segundo a CDC, as áreas de Recursos Humanos, Contábil e Patrimonial, além do site, entre outras, estão com os sistemas operantes. No entanto, segundo Rômulo Holanda, analista de exportação da Frota Aduaneira, os processos de exportação e importação estão funcionando de forma manual.  

"A informação que eu consegui hoje é que continua demorando um pouco. A demora é ocasionada porque todo o acesso ao porto está sendo realizado de forma manual e por isso as filas continuam um pouco grandes", diz.

Sem previsão
De acordo com o analista de exportação, ainda não existe previsão para que os sistemas voltem à normalidade. "Eu até perguntei à administração portuária se existe uma previsão para o sistema voltar ao normal, mas como teve essa invasão então não existe uma previsão para que isso se normalize. E isso impacta as operações de importação e exportação. Os efeitos são em cascata e afeta toda a cadeia", explica.

Ele afirma que há um esforço da CDC em resolver de forma manual os problemas. No entanto, a administradora do Porto do Mucuripe diz que atualmente não existem navios ou caminhões parados para serem atendidos e que os processos de importação e exportação não estão sendo prejudicados."O que pode ocorrer em alguns momentos do dia é fila no portão de acesso, porém sem prejuízo para o embarque de mercadorias no navio".   

A Companhia Docas do Ceará também diz que após a detecção do ataque, a administradora instaurou um comitê de crise que fez uma avaliação dos processos críticos à continuidade do negócio e estabeleceu medidas para que os serviços aos usuários continuem sendo executados. 

"Paralelamente algumas empresas de segurança da informação estão trabalhando na tentativa de recuperação dos sistemas e dados", informa o porto.
 

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