Série 'O Caso Evandro' é lançada na Globoplay com dois episódios por semana; entenda a história
Produção retrata as investigações do crime ocorrido no Paraná, em 1992
A série documental 'O Caso Evandro' está disponível desde quinta-feira (13), na plataforma de streaming Globoplay. Desde então, a produção, que foi inspirada no podcast do pesquisador Ivan Mizanzuk, trouxe à tona diversos detalhes do crime bárbaro ocorrido em 1992, no Paraná.
O caso do menino Evandro Caetano, que desapareceu na cidade de Guaratuba, no litoral paranaense, aos seis anos, é o assunto principal da série.
Segundo detalhes do caso, a criança foi vítima de atos macabros com a hipótese de prática de magia negra, em um crime que chegou a envolver líderes políticos.
Agora, segundo a própria plataforma do Globoplay, a série está entre as produções mais assistidas, mesmo tendo ficado disponível apenas há dois dias. Enquanto isso, a investigação também deve virar livro em breve.
Investigação do caso
Antes de chegar à Globoplay, 'O Caso Evandro' chegou a ter nove milhões de downloads nas plataformas de streaming de áudio, em 36 episódios. A narrativa entrou para a série 'Projetos Humanos'.
Logo no começo, por exemplo, a série já confirma alguns dos detalhes do caso. Desaparecido, Evandro foi encontrado cinco dias após o início das buscas, e o corpo do garoto foi examinado sem os órgãos, sem couro cabeludo, além de mãos e orelhas mutiladas.
Por conta disso, parte da investigação supôs que rituais teriam sido praticados com o corpo da criança. Com isso, sete pessoas foram presas por possível envolvimento na ocorrência. Entre elas estavam Celina e Beatriz Abagge, primeira-dama da cidade e a filha.
As duas foram apontadas como mandantes do assassinato, confessaram culpa, mas logo relataram depois que sofreram tortura para serem obrigadas a assumir a culpa de algo que não haviam feito. Em meio às acusações, passaram seis anos presas, em regime domiciliar e fechado.
Uma das curiosidades do caso também mostrada pela série é a duração do primeiro julgamento, realizado em 1998. A sessão durou 34 dias e é, até hoje, a mais longa já vista no Juduciário brasileiro.
Na série
Celina e Beatriz são algumas das entrevistadas que aparecem na série. Segundo o diretor Aly Muritiba, as duas teriam aceitado o convite para relatar o ponto de vista que possuem do caso.
Além disso, os oito episódios da série relatam os detalhes do crime por meio de reconstituições de cenas e mais de 40 entrevistas dos envolvidos no caso. Para dar continuidade nos relatos, arquivos de emissoras de TV e rádio, páginas de jornais e processos judiciais também foram utilizados.
Até o momento, apenas dois episódios, de cerca de uma hora cada, estão disponíveis na Globoplay. De acordo com a plataforma, outros dois devem ser lançados na próxima semana, até que o oitavo seja disponibilizado como extra.
Confira a programação:
- 13/05 - Episódios 1 e 2
- 20/05 - Episódios 3 e 4
- 27/05 - Episódios 5 e 6
- 03/06 - Episódio 7
- 10/06 - Episódio 8 (extra)