Influencer evangélico Victor Bonato é preso por estupro; líder religioso se pronuncia nas redes
Bonato se pronunciou nas redes sociais pouco antes de ser preso
O influenciador evangélico Victor Bonato foi preso após fiéis do movimento Galpão, de Alphavile, na Grande São Paulo, o acusarem de estupro. Conforme as três vítimas, ele utilizava a influência religiosa para forçar relações.
Segundo informações do Uol, o influenciador foi detido em Cesário Lange, no interior de São Paulo. Contra ele havia um pedido de prisão preventiva. "O capturado foi conduzido à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Barueri, onde o caso é investigado sob sigilo", informou a Polícia Civil através de nota.
A defesa de Bonato, representado pela advogada Samara Batista Santos alega que ele é inocente. "Meu cliente nega veemente as alegações contra ele". Bonato está preso "temporariamente" e ainda não foi interrogado pela polícia, segundo Batista Santos.
Saída do grupo de jovens e desculpas a vítimas
Bonato se pronunciou nas redes sociais pouco antes de ser preso, no último dia 20 de setembro. "Passando aqui para fazer um vídeo que eu não queria, mas que é necessário. Nos últimos meses cometi alguns pecados, eu caí em imoralidade, iniquidade, eu fui contrário a tudo o que eu prego, eu desagradei o coração de Deus. Estou profundamente envergonhado e arrependido por isso. Eu magoei pessoas, feri pessoas, e trouxe vergonha para um ministério lindo nas mãos de Deus que é o Galpão", contou.
O influenciador também se retirou da posição que ocupava na igreja. “Eu estou me retirando da liderança, tirando um tempo para me curar no Senhor, para me restaurar, um tempo onde eu estarei sentado para reaprender”, declarou.
Por fim, ele pediu desculpas as vítimas e aos familiares delas. "Eu errei como homem e estou aqui confessando e pedindo perdão como homem. Eu quero pedir perdão as meninas com quem eu falhei, que eu defraudei, que eu magoei, com quem eu não tive atitude de homem. Quero pedir perdão a família de cada uma pelas falhas que eu cometi. Espero que possam me perdoar, se vocês não conseguirem, eu também compreendo", finalizou.