Atleta famoso impediu Diddy de abusar sexualmente de um homem em festa; entenda

Segundo o homem, Diddy teria tirado a roupa e o convidado para seu escritório particular

Escrito por Redação ,
P. Diddy
Legenda: Caso seja declarado culpado das três acusações, Diddy pode ser condenado a prisão perpétua
Foto: Shutterstock

O rapper Sean Diddy Combs foi acusado em um novo processo judicial por ter tentado abusar sexualmente um empresário de carros de luxo durante uma festa. De acordo com o The New York Post, documentos revelam que o cantor, embriagado na ocasião, foi impedido por um atleta profissional de agredir a vítima.

Na ação, o empresário, que não teve o nome revelado, afirmou que o incidente teria ocorrido nos bastidores de uma comemoração de uma marca de vodca, em 2022.

Segundo o homem, Diddy teria tirado a roupa e o convidado para seu escritório particular. "Combs continuou a se aproximar e então agarrou os órgãos genitais do requerente através das calças, apertando-os de maneira rude e sexual. O requerente, chocado e desorientado, congelou momentaneamente e não sabia como responder ao avanço sexual estranhamente inapropriado feito por Combs”, diz trecho do processo.

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Ainda no documento, a vítima afirma que as investidas de Diddy só acabaram quando um atleta, mencionado no processo como "Atleta Profissional A", mas não identificado, entrou no escritório e interveio.

O empresário teria "fugido da sala e deixado a festa imediatamente", afirma a ação judicial. As acusações contra Diddy foram reveladas no último domingo (20). 

A defesa de Diddy se manifestou sobre os processos, definindo-os como "tentativas claras de angariar publicidade". "O Sr. Combs e sua equipe jurídica têm total confiança nos fatos, em suas defesas legais e na integridade do processo judicial. No tribunal, a verdade prevalecerá: que o Sr. Combs nunca agrediu sexualmente ninguém – adulto ou menor, homem ou mulher", diz comunicado da equipe do rapper.

Prisão de Diddy

O rapper e empresário Sean Diddy Combs permanecerá preso enquanto aguarda julgamento por acusações de tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. A decisão foi juiz Andrew Carter, que negou um recurso apresentado pela defesa, no último dia 18 de setembro. 

A Corte Federal de Manhattan recusou um pedido de pagamento de fiança de US$ 50 milhões feita pela defesa do artista, para que ele pudesse responder às acusações em liberdade.

O rapper é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um predador sexual violento, acusado de usar álcool e drogas para submeter suas vítimas. Suas residências foram alvo de buscas por agentes federais neste ano.

O artista nega veementemente todas as acusações contra ele. Embora não tenha grandes condenações, há muito tempo ele é alvo de alegações de agressão física, que remontam aos anos 1990.

No final do ano passado, as acusações aumentaram após a cantora Cassie, cujo nome verdadeiro é Casandra Ventura, alegar que Combs a submeteu a mais de uma década de coerção por meio de força física e drogas, além de um estupro em 2018.

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