Ana Hickmann acusa Alexandre Correa de desviar R$ 25 milhões; defesa rebate
Advogados do empresário afirmam que a apresentadora estava ciente dos contratos e empréstimos assinados
A apresentadora Ana Hickmann denunciou Alexandre Correa por desvio de R$ 25 milhões das contas da empresa do casal e falsificação da assinatura dela em cheques e contratos de empréstimos. Conforme o Notícias da TV, os esquemas ocorrem desde 2018. O advogado do empresário negou as acusações, que estão sendo investigadas pela Delegacia de Polícia de Itu.
O inquérito policial foi aberto no dia 29 de novembro, após pedido da promotora de Justiça Mariane Monteiro Schmid. No boletim de ocorrência, também há a denúncia da agressão sofrida pela apresentadora na frente do filho, no dia 11 de novembro.
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Em relato, a vítima detalhou que a violência doméstica foi motivada pela tentativa de impedir a denúncia dos supostos desvios e fraudes. Os documentos do caso ainda incluem suspeita de "lavagem de dinheiro" e "associação criminosa" com duas funcionárias da empresa de Ana Hickmann.
Ao todo, o boletim de ocorrência detalha que as dívidas acumuladas ultrapassavam o valor de R$ 34 milhões, fruto “de empréstimos pessoais e empresariais, contratações de capital de giro e cheque especial. Em diversas oportunidades, mediante comprometimento de seu patrimônio, sem o conhecimento ou anuência da noticiante".
Defesa de empresário nega acusações
O advogado de Alexandre Correa, Enio Martins Murad, negou as acusações da apresentadora, afirmando que ela estava ciente dos contratos e empréstimos assinados. Ao Notícias da TV, detalhou também que as transações estavam inseridas na contabilidade das empresas.
“A defesa declara que não existe nenhuma decisão administrativa ou judicial indicando nesse sentido e que o tema não passa de meras alegações sem qualquer legitimidade”.
“Em razão do disposto no artigo 181 do Código Penal Brasileiro, e da inexistência de crimes patrimoniais entre marido e mulher, a defesa de Alexandre já requereu o arquivamento das investigações na forma da lei, por falta de justa causa penal devendo ser absolvido sumariamente”, acrescentou.
A equipe dele também informou que os recursos foram depositados nas contas correntes da empresa e dos dois sócios. Os "valores constam contabilizados no Imposto de Renda de todos e cujos documentos se encontram à disposição das autoridades”, disse a equipe.