Laboratório de medicina diagnóstica lança nesta quarta projeto com aulas experimentais

Por meio do projeto Cachola, alunos das redes pública e privada poderão aprender sobre ciência e saúde, ao mesmo tempo em que conhecem a rotina de um laboratório clínico

Legenda: As visitas guiadas já podem ser marcadas pelas escolas, mas vão ocorrer somente em 2021
Foto: Divulgação

Que tal aprender sobre ciência e saúde e, por tabela, acompanhar a rotina de um laboratório clínico, por meio de aulas experimentais, lúdicas e dinâmicas? É esse o propósito do projeto Cachola, cujo lançamento digital ocorre nesta quarta-feira (4).

O Cachola vai permitir que os estudantes acompanhem de perto o dia a dia de um laboratório de medicina diagnóstica, bem como as atividades envolvidas na realização de exames. 

Para isso, estão previstos labtours (visitas guiadas), diálogos sobre ciência no dia a dia, experiências, jogos digitais e oficinas. As visitas presenciais, no entanto, vão ocorrer somente em 2021, devido à pandemia do Covid-19

"Estamos iniciando os agendamentos para o ano letivo de 2021, que é quando serão retomadas as aulas presenciais em todos os níveis. Vamos manter todos os protocolos de biossegurança da mesma forma que as escolas estão mantendo nesse período. Mesmo que as aulas em campo sejam liberadas ainda este ano, o Cachola só funcionará a partir de 2021", reforça a Coordenadora de Educação e Saúde, Natália Velloso, responsável pelo projeto.

As escolas interessadas em aderir ao projeto, devem definir o dia, o horário e o conteúdo programático da visita no site do Emílio Ribas ou enviar um e-mail diretamente para educacao@emilioribas.com.br.

Educação em ciências

Por meio do projeto, jovens e crianças poderão aprender melhor sobre o corpo humano, os principais órgãos e suas respectivas funções, assim como a importância do sangue e os principais exames hematológicos. 

Eles também ficarão por dentro da análise da estrutura celular e identificação dos componentes do sangue com microscópio, transmissão e prevenção de doenças, hábitos de higiene e manutenção da saúde e o papel da herança genética no desenvolvimento de doenças.

"Partimos do princípio que aquele que compreende a importância de uma aprendizagem significativa, desenvolve habilidades e competências que irão possibilitar a tomada de decisões mais assertivas para aquisição de hábitos saudáveis e, assim, garantir saúde e bem-estar físico, mental e social", diz Velloso.

Estímulo à curiosidade intelectual

Segundo ela, o projeto estimulará a curiosidade intelectual dos alunos, adotando conteúdos e desenvolvendo habilidades propostas pela Nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 

"Vamos usar elementos próprios da investigação científica, como reflexão, análise crítica, imaginação e criatividade, para elaborar e testar hipóteses, resolvendo problemas e criando soluções. Além disso, os estudantes vão aprender a argumentar e tomar decisões com base em fatos, dados e informações confiáveis. Tudo com aprendizados inspirados em princípios éticos e democráticos em relação ao cuidado de si, dos outros e do planeta”.