Inscrições para Prouni e Fies começam em agosto

Calendário foi divulgado pelo ministro da Educação

Legenda: As inscrições do Prouni vão de 1 a 4 de agosto, já as do Fies de 9 ao dia 12
Foto: Adobe Stock

As datas de inscrições referentes ao segundo semestre do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) serão de 1 a 4 de agosto e 9 a 12 de agosto, respectivamente, conforme anunciou o ministro da Educação, Victor Godoy, na última semana. O cadastro no processo seletivo é feito por meio do Portal Único de Acesso.

O Prouni é um programa que oferta bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em cursos de graduação oferecidos em instituições de ensino superior da rede privada. O Fies, por outro lado, tem como objetivo conceder financiamento a estudantes em cursos superiores privados. Em geral, as inscrições para o Fies e Prouni acontecem duas vezes por ano.

Para se candidatarem a uma bolsa de estudo do Prouni 2022.2 os interessados deverão ter realizado a última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, para concorrer ao desconto integral os estudantes precisam comprovar renda familiar de até 1,5 salário mínimo, enquanto para bolsas parciais é necessário ter renda familiar de até três salários mínimos.

No primeiro semestre, o programa disponibilizou 273.001 bolsas de estudo, sendo 181.036 integrais e 91.965 parciais, em 19.584 cursos de graduação ofertados por 1.085 faculdades e universidades em todos os estados e no Distrito Federal. Os números relativos ao segundo semestre de 2022 ainda não foram divulgados.

Já para ter direito ao Fies o estudante precisa ter participado de uma das edições do Enem a partir de 2010. É necessário ainda ter obtido média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos e não ter zerado a redação. Confira mais detalhes sobre quem pode participar do Fies.

Durante anúncio das inscrições, o ministro Victor Godoy informou que o Fies tem disponível cerca de 100 mil vagas por ano. “É preciso discutir uma nova política de financiamento estudantil, porque esta política está realmente sobrando vagas por conta dos juros e da dificuldade que os alunos têm de pagar”, disse Godoy.


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