Aeronave que transportaria Xuxa já havia sido interditada antes de decolar com Cláudia Leitte
A Anac afirmou que o veículo foi apreendido em Fortaleza após o órgão receber uma denúncia anônima
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) se pronunciou, na tarde deste domingo (25), sobre a aeronave apreendida, na última madrugada, no Aeroporto de Fortaleza. Conforme o órgão, a aeronave privada de matrícula PR-OLB, de propriedade da Agropecuária Letícia Ltda, já havia sido interditada pela Anac, em outubro deste ano, quando faria o transporte irregular da cantora Cláudia Leitte.
Há pouco mais de um mês, o veículo foi localizado em Salvador, na Bahia, após recebimento de uma denúncia anônima. "Durante a fiscalização, foi constatado que empresa e a aeronave não possuíam autorização para prestar serviços de táxi-aéreo e, portanto, não poderiam realizar transporte remunerado por não garantirem as condições necessárias de segurança desse tipo de operação", disse a Agência.
>Xuxa passa a noite em Aeroporto de Fortaleza
Em Fortaleza, a Superintendência de Fiscalização e Ação Fiscal (SFI) também recebeu denúncia anônima por meio de um dos canais de atendimento ao cidadão da Anac. A aeronave prestou serviço irregular transportando Xuxa e sua equipa, do Galeão (RJ) até a capital cearense.
O gerente de Ação Fiscal da SFI da ANAC, Marcelo Lima, informa que a Agência considera grave o transporte aéreo clandestino. “Muitos artistas têm sido vítimas deste tipo de infração, que pode colocar em risco a segurança das pessoas a bordo e em solo. Vamos instaurar um processo administrativo para apurar as possíveis infrações e aplicar medidas enérgicas para evitar que este tipo de coisa ocorra novamente”, afirmou.
Quando concluída a investigação, operador e piloto podem sofrer sanções administrativas, que vão de multas até a cassação da habilitação. A denúncia será enviada ao Ministério Público e à Polícia Federal a fim de serem tomadas medidas no âmbito criminal.