Sem Avianca, demanda por bilhete de ônibus aumenta 20%
Número de assentos entre a Capital e Juazeiro sobe para 120 lugares por dia
Com a saída de operação da Avianca Brasil na rota entre Fortaleza e Juazeiro do Norte, o segmento de transporte rodoviário visualiza oportunidade de crescimento nos próximos meses. Para o gerente comercial nacional da Guanabara, Roberto Vasconcelos, a partir de maio, a empresa vai ofertar 120 assentos a mais no trecho entre as duas cidades.
“A minha expectativa é, a partir do Dia das Mães, estabelecer o quinto horário de leito nos ônibus. É um aumento diário no número de vagas de 16%. O meu crescimento é de 20% na demanda por assentos nos ônibus. A nossa ideia é reforçar a operação no Cariri”.
Para dar conta do aumento da demanda de viagens no transporte rodoviário, a Guanabara já pensa em aumentar a frota de veículos. “Vamos adquirir mais ônibus com previsão de entrega até o fim de junho. A procura pelo leito aumentou significativamente depois dos cancelamentos da Avianca. Antes da Semana Santa, a gente estava rodando com quatro veículos em cada sentido. Após este período, aumentamos mais um horário”, acrescenta.
Atualmente, a empresa já ampliou de 19 para 25 horários no sentido Fortaleza-Juazeiro do Norte. “Para esta semana, conseguimos traçar um panorama que realmente a saída do aéreo de Juazeiro do Norte já potencializou: a demanda por nossas linhas como opção. A gente já tem uma boa demanda e uma boa ocupação dos nossos serviços regulares para Juazeiro”, diz.
Sobre os preços das passagens, Vasconcelos diz que no sistema intermunicipal do Ceará existe uma tabela regulamentada pela Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce) e pelo Detran. “Existe uma tabela fixa de preços no rodoviário. O intermunicipal cearense tem a segunda tarifa mais barata do Brasil por quilômetro rodado. As passagens para Juazeiro são as mais baratas do Ceará o quilômetro rodado. O valor da tarifa é mais caro por causa da distância”.