Empresas no CE investem em ações para preservar o meio ambiente

Plantio de mudas como compensação aos danos causados pelas operações, reúso de água originada dos sistemas de refrigeração e seleção e reciclagem de resíduos sólidos são opções já adotadas pelas marcas

Escrito por Redação ,
Legenda: Entre as empresas participantes estavam C. Rolim Engenharia, Muda Meu Mundo, Cerbras, Beach Park, entre outras
Foto: Foto: Divulgação

A sustentabilidade é uma pauta que tem adentrado as mais diversas esferas da sociedade. Com a maior visibilidade do tema, a população em geral está mais atenta a práticas responsáveis ambientalmente. Diante disso, empresas com atuação no Ceará têm investido em ações e campanhas que ajudem o meio ambiente.

A C. Rolim Engenharia implementa atividades de sustentabilidade há, pelo menos, 19 anos. Segundo a diretora Comercial e de Marketing, Ticiana Rolim, desde 2005, a construtora possui um painel na frente de cada obra informando a quantidade de recursos naturais utilizados e o volume de resíduos gerados pela construção do empreendimento. "Nós também compensamos todo o CO2 emitido. Atualmente, estamos com um projeto para medir todo o impacto que geramos ao meio ambiente desde a construção do nosso primeiro prédio para poder fazer essa compensação".

Além disso, Ticiana ressalta que os novos empreendimentos já estão sendo construídos com sistema que utiliza a água do ar condicionado para regar os jardins das áreas comuns.

Impacto

Novata no mercado, a Muda Meu Mundo é um startup que se autointitula como um negócio de impacto, uma vez que já nasce com o propósito de resolver algum problema elencado nos pilares do desenvolvimento sustentável. A CEO da empresa, Priscilla Veras, afirma que 70% do que é consumido vêm de pequenos produtores. "O Ceará é o quarto Estado do Brasil com o maior número de produtores familiares, mas nós não conseguimos nem abastecer nossa Ceasa", destaca. Veras detalha que a empresa capacita os agricultores, certifica-os como produtores orgânicos e escoa os alimentos em feiras e estabelecimentos. "Normalmente, uma alface orgânica é vendida a R$ 5 em média no supermercado, enquanto que o produtor só recebe R$ 0,30 pelo cultivo", afirma.

Tendo isso em vista, a startup pratica a venda justa, em que detalha nas prateleiras a composição do preço: quanto vai para o produtor, quanto fica com a Muda Meu Mundo, quanto é de impostos, onde o alimento foi cultivado e por quem, entre outras informações. "Com isso, nós conseguimos reduzir os valores de comercialização deixando os produtos orgânicos mais acessíveis tanto em termos de preço quanto de disponibilidade". Ela acrescenta que cerca de uma tonelada de alimentos são comercializados por mês.

Seleção criteriosa

O Beach Park também já entendeu a importância de praticar ações sustentáveis em sua operação. O CEO do complexo, Murilo Pascoal, aponta que a empresa planta mais de 10 mil mudas por ano. "Além disso, nós temos uma estação de tratamento de água própria que trata 36 milhões de litros por mês". Pascoal também pontua que 95% da energia utilizada no complexo vêm de fontes renováveis. Outra preocupação da empresa é a coleta adequada e a separação de lixo. Ele ressalta que 554 mil toneladas de lixo foram recicladas e transformadas no ano de 2018. "Como servimos um volume muito grande de refeições, também elencamos uma série de requisitos de segurança ambiental e alimentar que nossos fornecedores têm de cumprir para continuar nossos parceiros".

Para marcar o mês do Meio Ambiente, o Beach Park iniciou um série de ações, com apresentação de cases de empresas cearenses ou com atuação no Estado, rodas de conversa com crianças de escolas públicas, replantio da Área de Proteção Ambiental do Rio Pacoti, treinamento sobre o manejo da fauna marinha encerrando a campanha no sábado com limpeza da faixa de areia da praia do Porto das Dunas.

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