Festa na Ceará Máquinas Agrícolas (Cemag), empresa com 50 anos de intensa atividade no Ceará, que celebra seus bons resultados na Agrishow, a maior feira tecnológica da agropecuária latino-americana, que se realizou na semana passada em Ribeirão Preto, na região mais rica do interior do estado de São Paulo.
Carlos Prado, fundador e presidente executivo da empresa, revela à coluna que a Cemag fechou, durante a feira, negócios que totalizaram R$ 8,2 milhões.
Ou seja, quase o dobro do que foi comercializado no evento do ano passado de 2023.
Ainda segundo Carlos Prado – também fundador da Itaueira Agropecuária, que em suas fazendas no Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí e Bahia produz melão, melancia, uva sem semente, pimentão colorido, mel de abelha e suco de frutas e hoje é dirigida pelos seus filhos, sendo o quarto deles, Tom, o CEO da empresa – foram vendidos, durante a Agrishow, 231 implementos agrícolas.
A campeã de vendas foi a carreta agrícola com basculamento hidráulico.
Os produtos da Itaueira, criados e desenvolvidos em sua fábrica localizada em Fortaleza, podem ser encontrados nas maiores fazendas agropecuárias do país, incluindo as do Centro Oeste, do Oeste da Bahia, do Sudeste do Piauí e de toda a região Nordeste.
Carlos Prado disse à coluna que a Agrishow deste ano bateu todos os recordes de público e de negócios, atraindo número maior de expositores e compradores estrangeiros, que agora já sabem por que o; agro brasileiro tem protagonismo mundial.
A ESPERANÇA DOS BRASILEIROS EM NÚMEROS
A maioria dos brasileiros permanece com olhar positivo para a situação do país e de sua vida pessoal, mantendo as expectativas favoráveis registradas no início do ano. A segunda edição da pesquisa Radar Febraban, feita no segundo bimestre de 2024, mostra que continua sendo maioria (56%) o percentual da população que tem esperança de que o país vai melhorar em 2024.
O dado sinaliza que esse sentimento permanece estável e acima dos 53% verificados em fevereiro de 2023.
Da mesma forma, permanece em patamar elevado (70%) o percentual de brasileiros que esperam que sua vida pessoal e familiar irá melhorar até o final de 2024. Esse percentual é ainda maior entre os jovens de 18 a 24 anos (83%) e os nordestinos (77%).
Esses números estão próximos do recorde histórico (75%) de otimismo registrado na pesquisa anterior.
Realizada entre os dias 17 e 22 de abril, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País, pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), esta edição do Radar Febraban apurou que a inflação continua sendo preocupação dos brasileiros em 2024.
Sete em cada dez (70%) brasileiros avaliam que os preços dos produtos aumentaram ou aumentaram muito em comparação com os últimos seis meses. Essa percepção está em elevação, mas permanece ainda abaixo do sentimento de dezembro de 2022, que chegou a 79%.
Também se mantém estável, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, a percepção de que a situação no Brasil está melhor agora que estava em 2023. 46% dos brasileiros mantêm-se otimistas, sendo que, em fevereiro, esse índice era de 48%.
Já o nível de pessimismo variou de 22% para 23%, assim como a parcela que considera a situação atual igual à de 2023, que passou de 29% para 30%.
“Nos primeiros meses do ano o humor e as expectativas dos brasileiros pouco se alteraram, mas registraram leve sinalização para baixo. Esse resultado é natural e reflete o sentimento de que os preços de algumas categorias de produtos e de serviços continuam impactando no seu bolso, o que, uma vez revertido e mantida a evolução do quadro econômico, deve resgatar o padrão de otimismo anterior”, como diz o sociólogo e cientista político Antônio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe.
Projeções desenhadas com base na pesquisa: Impostos: 57% acreditam que haverá aumento; Taxa de juros: 48% acreditam que vai aumentar; Inflação e custo de vida: 57% apostam em aumento; endividamento das pessoas e famílias: 56% acreditam em aumento das dívidas; Acesso ao crédito das pessoas e empresas: para 37% dos brasileiros, haverá aumento do acesso; Poder de compra das pessoas: 33% dos brasileiros confiavam no aumento do poder de compra; Desemprego: a falta de vagas no mercado de trabalho deve aumentar, na opinião de 37% dos entrevistados; Salários: 52% dos entrevistados afirmam não acreditar em aumento ou redução salarial.
Prioridades da População: Saúde retoma o primeiro lugar (32%) como área prioritária para ações do Governo, na visão dos brasileiros; Emprego e renda, inquietação central de 28% dos brasileiros; Educação: 10% no ranking de prioridade; Inflação e custo de vida também cravaram 10%; Segurança permanece na quinta colocação, com 7% das citações; Fome e pobreza com 5% das menções.
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