Museu Nacional reabre as portas na internet e permite a visitantes passear pelo prédio

Ação ocorre em parceria com o Google Arts & Culture e é possível conhecer - ou revisitar - oito exposições

Escrito por Redação ,
Legenda: O site contempla 164 peças atingidas pelo incêndio
Foto: Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Quando o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, pegou fogo, em setembro deste ano, estudiosos e sociedade civil lamentaram a perda irreparável para a humanidade de quase 90% do acervo original. Três meses depois, um movimento do Google Arts & Culture, ajuda a curar as feridas da história e disponibiliza na internet novos espaços da instituição.

Hoje, é possível fazer um tour pelas salas e galerias do museu por meio da plataforma. O site permite também apreciar oito exposições virtuais com imagens de 164 artefatos atingidos pelo incêndio.

Entre as peças está o crânio de Luzia, o mais antigo vestígio humano encontrado nas Américas; o meteorito do Bendegó, um dos maiores do mundo, descoberto no século XVIII; um gato mumificado do Egito Antigo; a réplica do esqueleto de um Titanossauro, encontrado em São Paulo na década de 1950 e máscaras indígenas dos povos Awetí, Waurá e Mehináku.

A jornada pode ser ainda mais real com a ajuda do Museum View. A ferramenta captou, no ano passado, imagens em 360 graus, que aprofundam a visitação ao tornar mais próximos detalhes das exposições.

O trajeto pode ser acompanhado de explicações com narração em português, inglês e espanhol. Ainda é possível um modo imersivo, com o uso de visores de realidade virtual.

A experiência pode ser acessada gratuitamente pelo aplicativo ou por meio do site (g.Co/museunacionalbrasil).

Museus do Brasil

Além do Museu Nacional, a plataforma tem no acervo mais de 50 instituições brasileiras. Entre elas, o Museu do Amanhã (RJ), a Pinacoteca de São Paulo, o MASP e o Theatro Municipal do Rio. No Nordeste, são destaques o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães e o Paço do Frevo, ambos em Recife.