Ministério dará início à vacinação bivalente da Pfizer contra a Covid-19 em fevereiro

Grupos prioritários terão acesso primeiro à vacina

Escrito por Redação ,
Enfermeiro vacina pessoa idosa
Legenda: A vacinação bivalente terá início ao fim do mês de fevereiro.
Foto: Lillian Suwanrumpha/AFP

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (26), que dará início à vacinação contra a Covid-19 de grupos prioritários com a vacina bivalente da Pfizer. O processo deve ter início no dia 27 de fevereiro. Informações são do g1.

A vacina bivalente é uma atualização dos primeiros imunizantes fabricados contra a doença e protege tanto contra a cepa original do coronavírus como contra as subvariantes da Ômicron.

Serão vacinados, segundo o Ministério, neste primeiro momento, idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Depois deles, serão imunizados idosos entre 60 e 69 anos, gestantes e puérperas e profissionais de saúde, nessa ordem. A meta é vacinar 90% dessa população.

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Esquema vacinal

O diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreviníveis, Éder Gatti, disse ao g1 que a ideia é oferecer a vacina bivalente para quem já recebeu pelo menos duas doses. Quem tomou apenas uma dose de imunizante contra a Covid-19, deve tomar, antes, a segunda dose da primeira versão da vacina para estar apto a tomar a bivalente.

A intenção do Governo, neste ano, também é a de intensificar a campanha contra a doença com a vacina monovalente para os maiores de 12 anos. Veja a recomendação:

  • Uma dose de reforço para quem tem até 40 anos
  • Duas doses de reforço para quem tem mais de 40 anos

Vacinação infantil

Conforme o g1, para o público infantil, o Ministério garantiu que, em fevereiro, terá:

  • 8,5 milhões de doses de Pfizer baby
  • 9,2 milhões de doses de Pfizer pediátrica
  • 2,6 milhões de doses de CoronaVac

"Entendendo que precisamos vacinar as crianças, compramos todo o estoque do [Instituto] Butantan para garantir a vacinação e estamos em tratativa para o fornecimento de mais vacinas" da Coronavac, disse Gatti.

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