Mãe de rapaz que matou a ex no Rio de Janeiro amarrou o filho para entregá-lo à polícia

Mulher ouviu confissão do herdeiro após crime

Escrito por Redação ,
Homem foi preso com ajuda da própria mãe e familiares
Legenda: Homem foi preso com ajuda da própria mãe e familiares
Foto: Reprodução

Queven da Silva e Silva, 26, confesso em ter matado a ex-companheira — a cabeleireira Sarah Jersey Nazareth Pereira, 23 — foi preso pouco tempo depois após o crime por uma medida da própria mãe. Com ajuda de familiares, ela amarrou pés e mãos do jovem e o levou até policiais militares. As informações são do Jornal O Globo

De acordo com policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) do Rio de Janeiro que estiveram no local do crime, o rapaz chegou à casa da vítima por volta de 4h20 e fez três disparos para cima. Ao entrar na casa, Queven atirou diversas vezes contra a mulher, que morreu na hora.

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Sarah foi morta, no Centro do Rio, na residência que dividia com a mãe, uma irmã e os dois filhos que teve com o executor. A bebê de 2 meses e o menino de 4 anos estavam em casa no momento em que o pai invadiu o local e abriu fogo.

No quarto onde estava Sarah, peritos da Polícia Civil encontraram 16 cápsulas de pistola. A cabeleireira foi enterrada na tarde desta quarta-feira, no Cemitério do Catumbi, na Região Central do Rio.

Mãe buscou Queven e ouviu confissão

A mãe de Queven declarou, ao tomar conhecimento do que havia ocorrido, que passou a tentar localizar Queven, para que ele se apresentasse às autoridades. No termo de declaração da mãe de Queven, obtido pelo jornal carioca, ela relatou que, por volta das 5h, recebeu uma mensagem de um outro filho na qual ele contava ter ouvido "um boato" de que o irmão "tinha feito alguma coisa ruim com Sarah".

Ela relatou, em depoimento, que passou a tentar fazer contato com o rapaz "por diversas vezes", até que recebeu como resposta uma confissão, na qual era citada uma suposta traição, embora o casal já estivesse separado. "Ela estava me traindo. Eu avisei: 'Faz o que for, mas não me trai'", escreveu Queven para a mãe, conforme o depoimento.

Após o crime, a mãe de Queven soube que o filho estava no Morro dos Prazeres, na Região Central do Rio, onde ambos vivem. Ela foi, então, "ao encontro de Queven, estando ele drogado e bêbado", mas "o convenceu a se entregar". /citacao]

Em depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), a mãe de Queven — uma auxiliar de serviços gerais de 40 anos — explicou que os parentes "tiveram receio de Queven desistir e fugir no meio do caminho" e que, "sendo assim, amarraram os pés e as mãos" dele. 

O grupo, então, desceu com o rapaz imobilizado até a Rua Almirante Alexandrino, uma das principais vias de acesso à comunidade, "onde foram recebidos pelos policiais militares", ainda conforme o relato da mãe aos agentes.

 

 

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