Mãe de Eloah Pietra fala de suspeita de sequestrar a filha: 'eu perdoo ela de tudo'

A menina de 1 ano e seis meses foi encontrada após 30 horas e entregue a família

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 11:46)
Bebê sequestrada em Curitiba
Legenda: Bebê de um ano e seis meses foi encontrada com cabelo cortado e tingido, mas sem sinais de violência
Foto: Divulgação/Polícia Civil do Paraná

Após passar 30 horas separada da filha, Érica Alves dos Santos disse que quer justiça para a mulher que sequestrou a pequena Eloah. "Mas eu perdoo ela de tudo", disse a mãe da criança de um ano e seis meses sequestrada em Curitiba, no Paraná, na última quinta-feira (23). 

As informações são do g1.

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A criança foi encontrada por policiais após o carro da suspeita de 40 anos ser identificado. Eloah foi encontrada com o cabelo cortado, tingido e alisado, mas sem sinais de violência. Érica contou como foi o reencontro com a filha. 

“Só felicidade, agradecimento por tudo, foi muito feliz”, disse. Ela contou ainda que a menina abraçou e logo quis ser amamentada. Agora, Érica espera a punição da mulher responsável pelo sequestro. 

“Eu peço que prendam ela por muitos anos ainda, porque eu não quero ver essa mulher solta, não. Mas eu perdoo ela de tudo, perdoo ela, porque não sei o que se passa com a pessoa, se está passando por necessidade, precisando de dinheiro, por que ela fez isso”, disse. 

Crime

Érica disse que, no dia anterior ao crime, tinha reparado na mulher passando de carro na sua rua, mas não desconfiou. 

Na quinta, ela bateu na porta de Érica vestida com avental e máscara e se identificou como agente de saúde. Ela disse que a mãe de Eloah precisava fazer um exame de sangue devido a uma denúncia.

Ela deu um líquido para Érica beber e, na sequência, as três entraram em um carro branco sem placa. Contudo, a suspeita pediu para Érica sair do carro para prender a bebê na cadeirinha. No momento que Érica saiu, a mulher arrancou com o carro, levando a menina. 

Segundo a polícia, não foi a primeira tentativa de sequestro feito pela suspeita. Ela tinha abordado outras duas mães, mas acabou não tendo sucesso. 

Segundo o delegado Thiago Teixeira, responsável pela investigação, ela queria uma criança para criar como filha.

"Ela falou que estava desempregada e que ela queria criar essa criança como se fosse uma filha dela [...] Não se mostrou arrependida e não fez contato com a família exigindo algum tipo de valor pela criança", falou.

Ela irá responder por subtração de incapaz. A polícia ainda apura outras condutas. 

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