Justiça mantém prisão de diretora flagrada agredindo alunos em creche no interior de SP

Mulher é acusada de maus-tratos, lesão corporal, tortura e por submeter criança a vexame

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 19:43)
Imagem de diretora de creche sendo filmada dando tapas em rosto de aluno
Legenda: O vídeo, divulgado nas redes sociais, a mulher aparece agredindo um menino de dois anos durante o horário de lanche
Foto: Reprodução

A Justiça decidiu manter, nesse sábado (15), a prisão temporária de Marina Rodrigues de Lima, dona e diretora da Escola de Educação Infantil Alegria de Saber, acusada de maus-tratos, lesão corporal, tortura e por submeter criança a vexame na creche, localizada em Osasco, na Grande São Paulo.

Em um vídeo, que viralizou nas redes sociais, a diretora aparece dando vários tapas no rosto de um menino de dois anos durante o horário do lanche.

A mulher foi presa pela polícia na sexta-feira (14), em Ibiúna, interior do Estado. Ela passou por audiência de custódia, mas permaneceu presa. Marina Rodrigues de Lima ainda deve ser interrogada no 8° Distrito Policial (DP) de Osasco, delegacia que investiga o caso.

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O que aconteceu

O caso teve início em 29 de janeiro, quando Ingrid Oliveira, ex-funcionária da creche, começou a gravar secretamente as cenas de agressão praticadas pela diretora.

Em um dos vídeos, Marina é vista puxando o menino pela camisa, separando-o dos outros alunos e tentando forçá-lo a tomar uma vitamina. Quando a criança resistiu, ela a agrediu com vários tapas no rosto.

Ingrid, chocada com o comportamento da diretora, relatou à TV Globo que decidiu registrar as cenas para alertar os pais, pois acreditava que, se fosse com sua filha, gostaria que alguém a informasse.

Além disso, Larissa Soares, mãe de um dos alunos da creche, também notou mudanças no comportamento do filho, como marcas no corpo e atitudes agressivas, que ele teria aprendido com Marina.

Em outro vídeo divulgado pela emissora, a diretora aparece obrigando uma criança a rezar antes de comer, dizendo que, se não fizesse a oração, não poderia se alimentar.

Após o caso vir à tona, o Conselho Tutelar visitou a escola e um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil de Osasco para apurar a situação.

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