Homem que matou e queimou corpo de filha em SP é encontrado morto dentro de presídio
O preso morreu pela mesma causa da filha: asfixia
Um homem, de 39 anos, preso por matar a filha de 18 anos, foi encontrado morto nesta terça-feira (2), no Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Pinheiros. As informações são do g1.
Wellington da Silva Rosas morreu após ter sido asfixiado por outro preso, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP). Ele chegou a receber atendimento médico no Pronto Socorro da Lapa, mas não resistiu aos ferimentos.
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A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que a morte foi provocada por um desentendimento entre os presos.
"Eram 20h quando servidores ouviram pedidos de socorro vindos do local que o preso habitava. A equipe removeu outros detentos do ambiente e levou Rosas para o pronto socorro da região, onde foi constatado o óbito. A unidade registrou Boletim de Ocorrência no 91º DP (Ceasa). A direção do presídio tenta contato com familiares para comunicar o falecimento", declarou a pasta.
MORTE DA FILHA
Wellington foi detido no dia 26 de março após ser apontado como o principal suspeito do assassinato da filha de 18 anos. Câmeras de segurança mostram o homem dexando o apartamento onde morava, na Bela Vista, no dia 24 de março, enquanto levava um carrinho de mão para carregar uma caixa de papelão até o elevador.
O corpo de Rayssa Santos da Silva Rosas foi encontrado dentro da caixa. Durante o interrogatório, Wellington confessou o crime.
De acordo com a Polícia Civil, a filha estava visitando o pai. Ela morava com a mãe, que havia separado de Wellington há alguns meses. Ele alegou que os dois estavam bebendo e discutiram sobre o divórcio.
A jovem teria ficado do lado da mãe, o que o irritou. Foi então que ele esganou Rayssa, que morreu por asfixia. Ele jogou o corpo da filha em uma vala na Avenida 23 de Maio e pagou para um homem em situação de rua atear fogo no corpo.
Com o desaparecimento, a mãe da jovem registrou um boletim de ocorrência. Na manhã do dia 26, a Polícia Militar (PM) foi acionada por testemunhas que viram o corpo carbonizado. Após análise de comparação genética, foi confirmado que era o corpo de Rayssa.