Estudante retira 10kg de mama devido à condição rara, no Paraná: 'Não estava mais aguentando'

Thaynara Marcondes, de 21 anos, viu em poucos meses os seios crescerem de forma exagerada

Escrito por Redação ,
Thaynara Marcondes
Legenda: Thaynara Marcondes passou por 13 horas de procedimento para retirada de 10 quilos das mamas
Foto: Arquivo Pessoal

Uma estudante universitária de 21 anos de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba, retirou 10 quilos de mama após apresentar gigantomastia, condição rara que causa o crescimento exagerado do tecido mamário. A história foi contada pelo g1 nesta sexta-feira (8), mas a cirurgia foi realizada no último dia 25 de outubro.

Thaynara Marcondes viu, em poucos meses, os seios crescerem de forma exagerada e chegarem ao peso total de 5 quilos cada. Devido à doença, a jovem sofreu com desconforto físico e emocional e disse que passou a ter dificuldade em atividades antes consideradas simples. 

"Não estava mais aguentando [...] Eu sou magrinha e minha coluna estava horrível", contou. 

O problema foi percebido por familiares da jovem em fevereiro deste ano. Segundo Thaynara, os seios cresceram cerca de 750 gramas por mês e, em pouco tempo, não havia mais tamanho de roupa para ela no mercado, o que a obrigou a encomendar peças.

"Ela [tia] falou que meus peitos estavam muito grandes, mas eu nunca dei bola. Aí quando eu comecei a sair na rua, todo mundo começou a me olhar, apontar, então comecei a me preocupar e fui procurar ajuda", disse.

A cirurgia durou quase 13 horas e custou R$ 40 mil, valor que a jovem conseguiu com doações.

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Fatores de risco

Segundo o cirurgião plástico Dayson Luiz Nicolau dos Santos, responsável pela cirurgia, muitas condições podem desencadear a gigantomastia, como obesidade, distúrbios hormonais, diabetes, problemas endócrinos e uso de medicamentos específicos.

No caso de Thaynara, não foram identificadas alterações que justificassem o aumento exagerado das mamas, e o médico ainda aguarda resultados de outros exames para ter certeza sobre o que pode ter acontecido, que pode voltar a acontecer. 

"Como não foi elucidado ainda o diagnóstico, estamos aguardando uns exames ainda. A gente, a princípio, deixou ela ciente que pode existir essa possibilidade de voltar a crescer, não do jeito que foi, mas como ela é jovem ainda, existe essa possibilidade", disse Dayson Luiz ao g1

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