Corpo de uma das mulheres desaparecidas em naufrágio na 'Garganta do Diabo' é encontrado no mar

Vítima era uma dos sete ocupantes que estava em barco que afundou no fim de semana em São Vicente, litoral de São Paulo

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Diário do Nordeste/Estadão Conteúdo producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 06:29)
Colagem mostra imagem de Beatriz Tavares da Silva Faria, à esquerda, ao lado de imagem de barco que naufragou na Garganta do Diabo, em São Paulo. Corpo de uma das mulheres desaparecidas em naufrágio na Garganta do Diabo é encontrado no mar
Legenda: Mulher retornava, a bordo da embarcação, de uma festa realizada em uma lancha maior quando veículo foi atingido por ondas fortes e correnteza
Foto: reprodução/redes sociais

Duas mulheres desapareceram após o barco em que estavam naufragar, no fim de semana, na "Garganta do Diabo", em São Vicente, litoral de São Paulo. O corpo de uma delas foi encontrado no mar, nessa quarta-feira (2), próximo do emissário submarino de Santos, a cerca de quatro quilômetros do local do naufrágio, e foi resgatado por equipes do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar). 

Familiares reconheceram os restos mortais como sendo de Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos, uma dos sete ocupantes que estavam na embarcação. No domingo (29), o grupo havia participado de uma festa em uma lancha maior e voltava para terra firme a bordo do barco "La Linda" quando o veículo foi atingido por ondas fortes e correnteza na região da Garganta do Diabo, próximo à Ilha Porchat. Na ocasião, cinco pessoas — dois homens e três mulheres — foram resgatadas após se agarrarem a um rochedo.

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Um tio e uma prima da vítima fizeram o reconhecimento. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Santos para perícia e será liberado para o sepultamento. Conforme o GBMar, as buscas prosseguem para a localização da mulher que continua desaparecida, Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos.

Beatriz e Aline sumiram no mar. Sobreviventes relataram que ninguém usava coletes salva-vidas, mas se agarraram a esses equipamentos e galões de gasolina que boiaram quando o barco afundou. Quatro dos sobreviventes tiveram ferimentos e passaram por atendimento médico no Pronto-Socorro Central de São Vicente.

A Marinha do Brasil, através da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), informou que um inquérito administrativo foi instaurado a fim de investigar as possíveis causas e responsabilidades pelo acidente. A delegacia de Polícia Civil de São Vicente instaurou um inquérito policial para apurar e esclarecer todas as circunstâncias do naufrágio. A equipe da unidade prossegue com as diligências.

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