Caso Vitória: prisão de Maicol é prorrogada pela Justiça por envolvimento em morte de jovem

Reconstituição do crime acontece na quinta-feira (10), sem a presença do suspeito

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Redação producaodiario@svm.com.br
Na imagem, uma montagem com duas fotos. Na primeira, a dolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos em imagem de redes sociais. Na outra foto ao lado, Maicol dos Santos, de 23 anos, já preso.
Legenda: Maicol se encontra preso desde 8 de março, após ser preso sob suspeita de assassinar a jovem Vitória Regina em fevereiro deste ano.
Foto: Redes sociais / Reprodução

Foi prorrogada pela Justiça de São Paulo a prisão temporária de Maicol Antonio Sales dos Santos, de 23 anos, acusado de assassinar a adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, em Cajamar, município da Região Metropolitana de São Paulo. O jovem responde por homicídio qualificado e  ocultação de cadáver. 

Preso desde 8 de março, Maicol está em um centro de detenção na cidade de Guarulhos. A prorrogação da prisão é válida por 30 dias e foi confirmada pela defesa do acusado. Segundo a investigação da Polícia Civil, o suspeito agiu sozinho. Uma reconstituição - antes descartada - será feita sem a presença do operador de empilhadeira, pelo entendimento de que ele “teria plena convicção sobre o crime”.

Na imagem, Vitória Regina em selfie publicada em suas redes sociais. Na outra imagem, uma reprodução de câmeras de segurança antes do seu desaparecimento no fim de fevereiro
Legenda: A jovem Vitória Regina voltada para casa após o fim do expediente. Seu corpo foi encontrado em 5 de março.
Foto: Redes sociais / Reprodução

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que Maicol confessou o assassinato de Vitória segundo os termos de um interrogatório. Os advogados dele negam a participação dele no crime e refutam a versão da confissão, pois outros elementos estão sendo deixados de lado na investigação, segundo a defesa. 

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"Em momento algum [Maicol] denotou qualquer participação. Na sua confissão, na qual não estavam presentes os advogados, foi apresentada uma versão. Não sei se foi dada por ele ou se foi dada pela Polícia Civil, eu não estava presente. E nesse ato ele diz que teve a participação. A defesa não reconhece, foi um interrogatório absolutamente nulo", diz Arthur Perin Novaes, advogado do suspeito.

A Delegacia de Cajamar, responsável pela investigação, disse que a causa da morte da jovem está sendo conduzida com “rigor técnico e dentro dos protocolos legais”. O Governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, reforçou a linha da polícia, e disse que “todas as evidências colhidas sustentam a prisão do suspeito”.

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