Zelensky celebra acordo sobre minerais 'realmente justo' assinado com EUA

O presidente Trump descreveu inicialmente o acordo como uma "devolução de dinheiro" pela ajuda que os Estados concedeu à Ucrânia

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(Atualizado às 23:14)
Zelensky e Trump durante conversa no Vaticano
Legenda: O acordo estabelece um fundo de investimento para a reconstrução do país devastado pela guerra
Foto: HANDOUTUKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICEAFP

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, celebrou nesta quinta-feira (1°) o acordo "realmente justo" assinado com os Estados Unidos sobre o acesso aos recursos minerais da Ucrânia, um documento que estava sendo negociado há semanas.

Estados Unidos e Ucrânia assinaram nesta quinta-feira, em Washington, um acordo que estabelece um fundo de investimento para a reconstrução do país devastado pela guerra e concede aos Estados Unidos acesso aos recursos minerais ucranianos.

O presidente Trump descreveu inicialmente o acordo como uma "devolução de dinheiro" pela ajuda que os Estados concedeu à Ucrânia sob o governo de seu antecessor Joe Biden, mas Kiev disse que o novo acordo não está vinculado a nenhuma "dívida" passada nesses anos de guerra.

"O acordo mudou significativamente" durante as negociações, disse Zelensky em sua mensagem diária". "Agora é um acordo realmente justo que cria oportunidades importantes de investimento na Ucrânia", acrescentou.

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Zelensky enfatizou em sua mensagem: "Não há dúvida no acordo, e será criado um fundo - um fundo de recuperação - para investir na Ucrânia e gerar lucros aqui", acrescentou.

Kiev e Washington tinham previsto assinar o acordo semanas atrás, mas surgiram tensões marcados por um enfrentamento verbal entre Donald Trump e Volodimir Zelensky no Salão Oval da Casa Branca, no final de fevereiro, que fez as conversas descarrilharem temporariamente.

A Ucrânia espera que o acordo ajude a encontrar o caminho para obter garantias de segurança de Washington, em sua tentativa de se proteger de futuros ataques russos após a invasão de Moscou, que já completou três anos.

O acordo ainda deve ser ratificado pelo Parlamento ucraniano.

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