Trump demite funcionários do Departamento de Justiça que o investigaram
Desligamento acontece em consonância com a determinação do republicado de expurgar funcionários "desleais"
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou, nesta segunda-feira (27), a demissão de mais de uma dúzia de funcionários que trabalharam em processos criminais contra o presidente Donald Trump.
O desligamento abrupto de promotores de carreira, que trabalhavam na equipe do advogado especial Jack Smith, é o mais recente sinal de agitação dentro do Departamento de Justiça. Além disso, a medida acontece em consonância com a determinação do governo do republicado de expurgar funcionários considerados "desleais".
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Em carta enviada aos oficiais, o procurador-geral interino James McHenry destacou que os profissionais desempenharam um "papel significativo" na acusação contra Trump, o que colocaria em xeque a confiança neles. Reforçou, ainda, que as dispensas entram em vigor imediatamente.
"Dado o seu papel significativo na acusação do Presidente, não acredito que a liderança do Departamento possa confiar em vocês para ajudar na implementação fiel da agenda do Presidente. Como resultado, nos termos do Artigo II da Constituição e das leis dos Estados Unidos, o seu emprego no Departamento de Justiça está, por meio deste, encerrado, e vocês são removidos do serviço federal com efeito imediato”, escreveu McHenry.
A decisão foi tomada apesar de os promotores comuns, por tradição, permanecerem no departamento durante as administrações presidenciais e não serem punidos em virtude de seu envolvimento em investigações delicadas.
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