Homem é preso suspeito de feminicídio contra ex-companheira, no Interior do Ceará
Psicóloga e educadora deixa um filho.
Mãe, psicóloga, educadora e amiga, essa era Karine Gonçalves Luciano Barros, de 39 anos. O ex-companheiro de Karine foi preso nesta sexta-feira (12) suspeito de feminicídio. A profissional foi morta com disparos de arma de fogo, em Missão Velha, no Interior do Ceará. A cearense deixa um filho, e toda uma comunidade em luto.
“Sua partida mostra a todos nós uma verdade dura: o fim de um relacionamento não é convite para posse, não é justificativa para violência, e muito menos autorização para tirar uma vida”, publicou um amigo de Karine, em stories no Instagram.
O suspeito, de 40 anos, não foi identificado pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS).
“Com profunda tristeza, lamentamos o falecimento de nossa querida Karine. Seu exemplo de liderança, dedicação e humanidade marcou a todos nós. Que sua luz e seu legado permaneçam vivos em nossos corações”, expressa nota de pesar do Centro Educacional São Miguel, onde Karine era diretora.
A SSPDS informou, ao Diário do Nordeste, que o suspeito foi conduzido para a Delegacia de Polícia Civil de Missão Velha, onde foi autuado em flagrante por feminicídio.
“Após os procedimentos cabíveis na unidade policial, o homem foi colocado à disposição do Poder Judiciário. A Polícia Civil continua investigando o caso para elucidar a motivação do crime”, informa a nota da pasta.
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‘VAZIO IMPOSSÍVEL DE SER PREENCHIDO’
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Abaiara, Interior do Ceará, onde Karine também trabalhava, lamentou a morte da profissional.
“É com profunda dor e consternação que a equipe do CREAS se despede de nossa colega e amiga Karine, cujo partida repentina deixou um vazio impossível de ser preenchido. Karine foi muito mais do que uma profissional dedicada: fol luz, alegria e coragem”, expressa trecho da publicação.
A nota segue: “É com ainda mais tristeza que reconhecemos que Karine se tornou vítima exatamente da violência que combatia diariamente: o feminicídio, Uma Injustiça que nos revolta”.
A Prefeitura de Abaiara, por meio da Secretaria de Assistência Social, também lamentou a morte da profissional: “Karine teve uma trajetória marcada pelo compromisso com a defesa das mulheres e de seus direitos, deixando um legado de dedicação, sensibilidade e luta social”.