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Quem é Paulo Gonet Branco, indicado de Lula para comando da PGR

Nos últimos dias, o nome do procurador passou a ser visto como favorito para o posto

Escrito por Redação ,
Paulo Gonet
Legenda: Atuando desde julho de 2021 como o vice-procurador-geral eleitoral, ele representa o Ministério Público Eleitoral nos processos que tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

O procurador Paulo Gustavo Gonet Branco foi anunciado nesta segunda-feira (27) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar a Procuradoria-Geral da República (PGR). Além dele, o ministro da Justiça, Flávio Dino, foi indicado para se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). 

O cargo é atualmente ocupado interinamente pela subprocuradora-geral Elizeta Maria de Paiva Ramos. Ela deve permanecer no comando da PGR até que o Senado decida se a indicação de Lula será aprovada ou rejeitada.

Gonet já era apontado como um "candidato" desde a abertura da vaga, em setembro deste ano. Nos últimos dias, o nome do procurador passou a ser visto como favorito para o posto.

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Atuando desde julho de 2021 como o vice-procurador-geral eleitoral, ele representa o Ministério Público Eleitoral nos processos que tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Entre as ações de destaque na função, Gonet assinou o parecer que defendia tornar Jair Bolsonaro inelegível, quando o ex-presidente foi acusado de abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação.

QUEM É PAULO GONET? 

Paulo Gonet, de 63 anos, é formado em Direito pela Universidade de Brasília (UnB), possui mestrado em Direitos Humanos e doutorado em Direito, Estado e Constituição. Atualmente, é um dos mais de 70 subprocuradores-gerais da República que compõem a cúpula do Ministério Público Federal.

Natural do Rio de Janeiro, Gonet atua desde julho de 2021 como o vice-procurador-geral eleitoral, representando o Ministério Público Eleitoral nos processos que tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Atuou como secretário de Assuntos Constitucionais na PGR, representou o MPF na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) e foi diretor-geral da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), cargo que ocupava quando foi indicado para comandar a função de vice-PGE.

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