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Presidente do Novo no Ceará: ‘Espero que não venha um Ceará quatro vezes mais forte’

O dirigente partidário destacou o bom desempenho eleitoral de nomes da direita no Estado

Escrito por Igor Cavalcante , igor.cavalcante@svm.com.br
Afonso Rocha comentou sobre os planos eleitorais do Partido Novo
Legenda: Afonso Rocha comentou sobre os planos eleitorais do Partido Novo
Foto: Thiago Gadelha

Com a pré-candidatura do correligionário Eduardo Girão já lançada à Prefeitura de Fortaleza, o presidente do Novo no Ceará, Afonso Rocha, criticou o grupo governista que hoje comanda a gestão do Estado. O dirigente também falou sobre a expectativa eleitoral da direita na Capital para o pleito deste ano.

Rocha concedeu entrevista aos editores de Política do Diário do Nordeste, Wagner Mendes e Jéssica Welma, durante a live do PontoPoder nesta quinta-feira (18).

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O dirigente do Novo destacou o bom desempenho eleitoral de nomes da direita no Estado, como o próprio Girão, os deputados federais André Fernandes (PL) e Dr. Jaziel (PL), além dos deputados estaduais Carmelo Neto (PL) e Dra. Silvana (PL).

“Temos muito a andar ainda, mas a palavra é paciência, é trabalhar, não pode desistir porque o jogo é difícil e está mais difícil agora”, disse. Ele ainda fez críticas fazendo referência ao slogan de campanha usado pelo governador Elmano de Freitas (PT) em 2022, quando defendia o “Ceará três vezes mais forte, com Lula, Camilo e Elmano”.

“Espero que não aconteça de vir um Ceará quatro vezes mais forte, porque aí Fortaleza está ferrada de vez. Cada situação que acontecer aqui vemos que a máquina vai ficando maior e as pessoas ficam com as migalhas”
Afonso Rocha
Presidente do Novo no Ceará

Desempenho eleitoral da direita

Tanto aos parlamentares de direita já eleitos quanto para os eventuais vitoriosos no pleito deste ano, Afonso Rocha deixou um conselho: “O primeiro passo para essas pessoas que foram eleitas é mostrar um trabalho diferente e entregar resultado”, disse.

“Um outro ponto que vejo no espectro mais de direita é uma vontade de ver as coisas acontecendo para ontem. Quando você vê o cenário de domínio da esquerda no Brasil, até da própria eleição do presidente Lula, não foi uma coisa que aconteceu do dia para a noite, então a gente não vai conseguir mudar o cenário amanhã, temos que trabalhar para ir mudando gradativamente”, concluiu.

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