Legislativo Judiciário Executivo

PGR pede que Fernando Collor seja condenado a 22 anos de prisão por suspeita de pagamento de propina

Collor foi acusado de receber mais de R$ 30 milhões em propina pelos negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras

Escrito por Redação ,
Fernando Collor
Legenda: Nesta quinta-feira (11), a sessão da PGR será retomada com as alegações da defesa de Fernando Collor
Foto: Agência Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu que o ex-senador e ex-presidente Fernando Collor seja condenado a 22 anos de prisão por suposto pagamento de propina. A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação no âmbito dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

Collor foi acusado de receber mais de R$ 30 milhões em propina pelos negócios da BR Distribuidora, a subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis. As informações são do g1

Conforme o processo, Collor teria recebido pagamentos entre 2010 e 2014. À época, dois diretores da subsidiária haviam sido indicados ao cargo por Collor, que era senador da República. 

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Sessão suspensa 

A PGR suspendeu a sessão que deliberou sobre o caso nesta quarta, e vai retornar nesta quinta-feira (11) com as alegações da defesa de Fernando Collor. 

A defesa dele alega que não há provas concretas de que o ex-senador tenha recebido o dinheiro e diz que não haveria contrapartida dada por Collor nos negócios dos investigados. 

Outra denúncia

Em 2019, a então procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, apresentou ao STF denúncia contra Fernando Collor pelo crime de peculato.

Ele é acusado de atuar para que a BR Distribuidora fechasse três contratos fraudulentos com a empresa Laginha Agro Industrial, de seu amigo e aliado político João Lyra, que encontrava-se à beira da falência. 

Segundo a denúncia, Collor teria atuado para que os contratos fossem assinados “em tempo recorde”, de apenas 10 dias, mesmo diante da situação de crise financeira da Laginha Agro Industrial. Os acordos permitiam que Lyra utilizasse recebíveis futuros como garantia para obtenção de crédito junto a instituições financeiras públicas, diz a acusação. 

 

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