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Moraes autoriza transferência de dois 'kids pretos' presos por plano golpista para Brasília

O general de brigada Mário Fernandes e o tenente-coronel Rodrigo Bezerra serão transferidos para o Comando Militar do Planalto

Escrito por Redação ,
Mario Fernandes e o tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo
Legenda: O tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo (esquerda) e o general Mario Fernandes (direita) foram presos preventivamente
Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a transferência de dois "kids pretos" — também chamados de "forças especiais" (FE) — para Brasília. A medida foi determinada nesta segunda-feira (2) para o general de brigada Mário Fernandes e do tenente-coronel Rodrigo Bezerra, ambos acusados de planejar um golpe de Estado. 

"Autorizo a transferência do militar investigado para instalações do Comando Militar do Planalto para cumprimento da prisão preventiva determinada nestes autos, observadas as Normas Administrativas para Prisão Especial (NAPE), que têm por finalidade regular os procedimentos adotados em caso de prisão especial de militares que se encontram à disposição das Justiças Militar ou Comum", detalhou a decisão.

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Eles já tinham sido presos preventivamente no dia 19 de novembro e, conforme o g1, estavam no 1º Batalhão de Polícia do Exército, no Rio de Janeiro. A dupla será transferida agora para o Comando Militar do Planalto, e poderão receber visitas das esposas e dos filhos. 

Prisão de Mário Fernandes e Rodrigo Bezerra

Os agentes Mário Fernandes e Rodrigo Bezerra foram apontados pela Polícia Federal como supostos articuladores do plano golpista que envolvia a morte do presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em 2022. Eles foram detidos na Operação Contragolpe

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A Polícia Federal detalhou que a organização criminosa utilizou elevado conhecimento técnico-militar para planejar as ações. Eles buscavam impedir a posse de Lula nas eleições de 2022, assim como restringir o exercício do Poder Judiciário.

 

 

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