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Romeu Aldigueri anuncia chapa para o comando da Alece com PDT, PT, MDB, PP e oposição; confira

A eleição deve acontecer na próxima segunda-feira, 2 de dezembro

Escrito por Luana Barros , luana.barros@svm.com.br
Alece
Legenda: Eleição para Mesa Diretora da Alece deve acontecer na próxima segunda-feira, dia 2 de dezembro
Foto: Davi Rocha

Candidato à presidência da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), Romeu Aldigueri (PDT) anunciou, nesta sexta-feira (29), a composição da chapa que irá concorrer para a Mesa Diretora do parlamento estadual. A candidatura deve ser única e a eleição está prevista para a próxima segunda-feira (2). 

O novo comando da Alece deve ser formada pelo PT, MDB, PP e União Brasil, este último partido de oposição ao Governo do Ceará. Além disso, duas posições pertencem a deputados de saída do PDT — dos 13 parlamentares eleitos pelo partido, 10 devem deixar as fileiras pedetistas. 

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A composição será a seguinte:

  • Presidência: Romeu Aldigueri (de saída do PDT)
  • 1ª Vice-presidência: Danniel Oliveira (MDB)
  • 2ª Vice-presidência: Larissa Gaspar (PT)
  • 1ª Secretaria: De Assis Diniz (PT)
  • 2ª Vice-Secretaria: Jeová Mota (PDT)
  • 3ª Vice-Secretaria: Felipe Mota (União Brasil)
  • 4ª Vice-Secretaria: João Jaime (PP)
  • Vogal: Luana Regia (Cidadania)
  • Vogal Emília Pessoa (PSDB)
  • Vogal David Duran (Republicanos)

O atual presidente, Evandro Leitão, ao lado do próximo comandante da Alece, Romeu Aldigueri
Legenda: O atual presidente, Evandro Leitão, ao lado do próximo comandante da Alece, Romeu Aldigueri
Foto: Divulgação

Impasse na disputa da presidência da Alece

Apesar da proximidade da eleição para a Mesa Diretora da Alece, a candidatura de Romeu Aldigueri foi definida apenas no último sábado (23). Ele foi escolhido pelo governador Elmano de Freitas (PT) após Fernando Santana (PT), atual vice-presidente da Casa, retirar a candidatura. 

A indicação de Fernando Santana, confirmada no dia 10 de novembro, causou um impasse entre Elmano e o senador Cid Gomes (PSB), que chegou a ameaçar, em conversas com aliados, sair da base do Palácio da Abolição. 

A insatisfação do ex-governador era sobre a concentração de poderes no PT — a partir de 2025, a sigla petista terá o comando da Prefeitura de Fortaleza, do Governo do Ceará, além da presidência da República. 

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Apesar de lideranças petistas terem colocado panos quentes na situação e chamado a candidatura de Fernando Santana de "irreversível", na última sexta-feira (22), o petista deixou a disputa pela presidência da Alece. 

"Fiquei feliz e honrado com a lembrança e, principalmente, com a acolhida dos companheiros deputados. Também houve discussões, impasses, o que é natural numa democracia. Diante de algumas ponderações, e do atual contexto, para a importância da manutenção dessa aliança coesa e forte, anuncio que abro mão de minha candidatura", informou o deputado. 

Apesar disso, Fernando Santana atuou em conjunto com Aldigueri e com o atual presidente da Alece e prefeito eleito de Fortaleza, Evandro Leitão, nas articulações para fechar uma chapa consensual para o comando do legislativo estadual.

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